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Funcionários terceirizados da Uneb protestam em Juazeiro

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Protesto reuniu trabalhadores em frente à universidade na Bahia | FOTO: Jamai Damasceno/Arquivo Pessoal |

Os funcionários de limpeza terceirizados da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) protestam em frente ao campus da universidade, localizado no município de Juazeiro, cerca de 500 Km de Salvador. O atraso no pagamento dos salários é o motivo para a mobilização que acontece desde a manhã desta sexta-feira (21). Apesar do protesto, as aulas na unidade de ensino ocorrem normalmente. De acordo com Jamai Damasceno, administrador regional do Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza da Bahia (Sindilimp), a paralisação começou na segunda-feira (17) e se estende até esta sexta-feira com o início dos protestos. Cerca de 60 pessoas colocaram fogo em pneus durante a manifestação.

Protesto começou na manhã desta sexta-feira | FOTO: Jamai Damasceno/Arquivo Pessoal |

“Nossa data base de pagamento é sempre o 5º dia útil e eles estão atrasando nossos salários. Enquanto não realizarem o pagamento, vamos ficar com as atividades paradas nas universidades e nos campi. Colocamos fogo em pneus para chamar atenção, mas o nosso protesto é pacífico”, afirmou. Segundo Ruy de Carvalho Rocha, professor e diretor do Departamento de Tecnologias e Ciências Sociais da universidade, providências já estão sendo tomadas para regularização dos salários. “Ontem telefonei para a Uneb querendo uma posição e consegui a informação de que o recurso já foi empenhado para o pagamento deles e que já haviam feito a liberação com o governo”, contou em entrevista ao site G1. Segundo Ruy de Carvalho, essa liberação foi confirmada na tarde de quinta-feira (20).

“Após o pedido do recurso, o valor tem que ter o aval da secretaria da Fazenda. Depois de confirmar a liberação é repassado em nome das empresas terceirizadas para a Uneb. Daí esse valor é depositado na conta dessas empresas que repassam aos funcionários”, explicou o diretor. O órgão pretende regularizar esta pendência até terça-feira (25), segundo afirmou Ruy de Carvalho. Até a publicação desta reportagem, o grupo de manifestantes permanecia em frente à universidade. Extraído do G1.

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