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Homens e equipamentos das Forças Armadas chegam a Salvador para fazer segurança durante Copa 2014

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A chegada do material marca o início da operação de defesa montada pelas Forças Armadas para o Mundial | FOTO: Reprodução/Ilustração |

Atracou nesta segunda-feira (19), na Base Naval de Aratu, o navio Almirante Saboia, trazendo motocicletas, veículos, armamentos, explosivos e cães farejadores da Marinha para reforçar a segurança no estado durante a Copa do Mundo Fifa Brasil 2014. A chegada do material marca o início da operação de defesa montada pelas Forças Armadas para o Mundial. Os equipamentos e a tropa de fuzileiros navais devem se somar a outros efetivos que chegarão até o final deste mês, de acordo com o comandante do 2º Distrito Naval, Flávio Almeida. “Serão cerca de 2.300 homens, além de viaturas, aeronaves e outros dispositivos, que devem ser usados para a segurança da Copa”.

As tropas das Forças Armadas vão atuar no controle do espaço aéreo e monitoramento terrestre, incluindo patrulhamento contra ameaças químicas, biológicas e nuclear, ações antiterroristas, monitoramento das fronteiras e segurança cibernética. Um ensaio geral das tropas será feito no dia 4 de junho e deve testar os planos de segurança para a Copa. Os militares da Marinha, Exército e Aeronáutica trabalharão integrados a órgãos locais como a Secretaria da Segurança Pública (SSP), polícias Militar, Civil, Rodoviária e Federal, além da Guarda Municipal, órgãos de trânsito e Defesa Civil.

Trajeto dos equipamentos
Segundo o comandante do Almirante Saboia, o capitão de mar e guerra Gilberto Kerr, mesmo com a chuva, a viagem e o desembarque foram tranquilos. “A primeira parte da nossa missão foi trazer materiais da Marinha do Brasil para apoiar as cidades-sede durante a Copa do Mundo, além de uma parte do nosso pessoal que deve conduzir essas viaturas e equipamentos”.

Com 140 metros de comprimento e pesando mais de seis mil toneladas quando carregada, a embarcação deixou o Rio de Janeiro no dia 29 de abril. Antes de parar em Salvador, passou pelos portos de Recife, Natal e Fortaleza. A permanência na capital baiana para manutenção será por cerca de quatro meses e os materiais trazidos devem ser levados de volta por outro navio ao final da Copa do Mundo.

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