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Caos em Salvador: Rodoviários abandonam ônibus, fecham Aquidabã e saem em marcha

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Rodoviários deixaram ônibus no local; eles saíram em marcha até a Praça Municipal | FOTO : Helen Carvalho/Jornal Correio |

Depois de se reunirem para decidir sobre uma possível greve, os rodoviários saíram em marcha até a Praça Municipal de Salvador na manhã desta quinta-feira (22). Após a assembleia desta manhã, a categoria realizou um protesto no Aquidabã por volta das 10h30. Eles bloquearam o tráfego de veículos nos dois sentidos da via em frente ao Sinergia, onde aconteceu a assembleia da categoria, depois estacionaram os coletivos no local e os deixaram lá. Em seguida, eles foram até o Barbalho, de onde transitam pelo bairro da Sete Portas, subindo pelo Pelourinho até a Praça Municipal.

A equipe de reportagem procurou o Sindicato de Rodoviários buscando informações sobre o resultado da reunião, mas não conseguiu resposta. O protesto acontece depois de mais de um mês e meio de negociações entre a categoria e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setps). Segundo o vice-presidente do sindicato que representa a categoria, Fábio Primo, o sindicato patronal não apresentou contraproposta sobre as reivindicações dos rodoviários. “Não houve contraproposta, mas permanecemos abertos ao diálogo”, disse Brito.

Rodoviários deixaram ônibus no local; eles saíram em marcha até a Praça Municipal | FOTO: Helen Carvalho/ Jornal Correio |

Caso aprovem o estado de greve, os rodoviários entram no prazo legal de 72h para que a greve comece – a intenção é cumprir esta determinação, segundo Hélio Ferreira, presidente do sindicato. Assim, os ônibus só deveriam parar de rodar no início da próxima semana.A segunda assembleia dos rodoviários está marcada para às 15h desta quinta (22). A categoria pede aumento salarial de 15%, aumento no ticket alimentação de R$ 12,24 para R$ 20, fim da hora fracionada, fim da dupla função e direito ao PLR. São 31 pontos de reivindicações.

Segundo o assessor de relações sindicais do Setps, Jorge Castro, os patrões vão negociar apenas o reajuste do salário. “Eles querem negociar uma série de outros itens, negociar a redução da jornada de trabalho, mas isso eu não negocio”. Matéria extraída na íntegra do iBahia.

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