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Salvador: Sindicato dos Rodoviários muda de posição e declara apoio à paralisação

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Rodoviários na Sete Portas, em Salvador | FOTO: Henrique Mendes/G1 |

Nesta terça-feira (27), o Sindicato dos Rodoviários voltou atrás e passou a apoiar a paralisação de ônibus, iniciada somente com os trabalhadores que não aceitaram o resultado da assembleia que aconteceu na noite de segunda-feira (26), em Salvador. Na ocasião, a entidade informou que foi aprovada reajuste salarial de 9% e na mesma variação no tíquete. A categoria, no entanto, pede 12% de aumento e mais tíquete alimentação de R$ 17.

Hélio Ferreira, presidente do sindicato, declarou na manhã desta terça-feira o apoio à greve. De acordo com ele, aconteceu um problema na assembleia de segunda-feira (27), na qual a maior parte dos rodoviários presentes não participou da votação. “Levamos a proposta, e aí que pensamos que todos os trabalhares tinham chegado. Depois que nós votamos, a grande maioria chegou na assembleia. Nós decidimos apoiar a decisão da categoria”, disse.

Na audiência de conciliação, que terminou sem acordo, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) propôs os mesmos 9% de reajuste salarial e R$ 17 no tíquete de alimentação. Com isso, o dissídio coletivo vai ser julgado pela Justiça do Trabalho na sexta-feira. Segundo Jorge Castro, diretor de relações sindicais do sindicato patronal, as empresas não podem atender ao pedido dos rodoviários. “Hoje não temos condição de fazer nenhuma concessão. Acho que agora a Justiça vai ter que decidir e as pessoas vão ter que atender”, afirmou após a reunião.

Hélio Ferreira, presidente do Sindicato dos Rodoviários, rebateu: “Impossível aceitar esse valor do tíquete, está muito baixo. Não temos como aceitar essa proposta”. A proposta apresentada no TRT serão apresentadas ainda nesta terça-feira, em assembleia na sede do Sinergia, sindicato localizado entre a Sete Portas e o Aquidabã. Valtércio de Oliveira, desembargador e presidente do Tribunal Regional do Trabalho, também comentou o impasse: “Apresentamos as propostas, mas o sindicato patronal disse que não poderia avançar um milímnetro, em virtude do aspecto financeiro. Diante disso, fizemos a proposta de 9% [reajuste salarial], mais ticket de R$ 14, que foi descartada pelas duas partes. Dada a dificuldade, marcamos o dissidio para sexta (30)” afirmou. Extraído do Portal G1.

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