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Hospital Octávio Mangabeira começa a fazer teste rápido para detectar tuberculose

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima a existência de nove milhões de casos de tuberculose, sendo que três milhões deles não são detectados, ficando os doentes sem tratamento médico adequado | FOTO: Ilustração/Mauricio Rocha |

A realização do teste rápido para detecção da tuberculose e de resistência à Rifanpicina, antibiótico usado no tratamento da doença, começa nesta quarta-feira (11), no Hospital Especializado Octávio Mangabeira (Heom), por meio da tecnologia denominada Gene Xpert, que detecta a presença do bacilo causador da doença em duas horas e identifica se há resistência ao antibiótico. De acordo com o diretor da unidade, Renan Araújo, são necessários, atualmente, dois meses, em média, para suspeitar da resistência “e, então, se iniciar a realização dos exames convencionais, que confirmam ou descartam a resistência ao medicamento”.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima a existência de nove milhões de casos de tuberculose, sendo que três milhões deles não são detectados, ficando os doentes sem tratamento médico adequado. Hoje, o país ocupa a 16ª posição entre os 22 com maior carga de tuberculose e a 111ª posição em taxa de incidência.

Novos casos
Na Bahia, nos últimos cinco anos, os casos novos de tuberculose diagnosticados variaram de 5.636, em 2009, a 4.873, em 2013. Em Salvador, neste mesmo período, os casos novos variaram entre 2.057, em 2009, e 1.846, em 2013. Ao comparar com a estimativa de casos para este período, segundo as recomendações do Ministério da Saúde, a capital e o conjunto do estado diagnosticaram 84% dos casos previstos.

Nos últimos cinco anos, as mortes atribuídas à tuberculose tiveram maior registro em 2010, com 406 óbitos, e 2012, com a menor ocorrência (358). Apesar da redução no número de ocorrências, em 2013 houve um incremento de 3,9% em relação ao ano anterior, registrando 372 mortes.

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