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Chapada: Alunos das Oficinas do Instituto Buriti produzem curtas sobre a história de Seabra

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Alunos da Escola Estadual Professor Ivani de Oliveira homenageiam o município de Seabra por meio do audiovisual | FOTO: Naiara Carvalho |

O município de Seabra, na Chapada Diamantina, recebeu o segundo módulo das oficinas de audiovisual realizadas pelo Instituto Buriti, idealizado pelos cineastas Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi. De 6 a 9 de outubro, das 8h às 12h, a Escola Estadual Professor Ivani de Oliveira recebeu a equipe para finalizar os curtas produzidos pelos alunos. Os curtas criados até o momento são relacionados à história de Seabra e foram exibidos em sessão aberta a comunidade nesta quinta-feira (9), na sede da Associação Comercial Empresarial e Agrícola de Seabra (ACISE). De acordo com Naiara Chaves, professora de história, desde o início do ano a Escola está desenvolvendo um projeto sobre a cidade. “É um projeto de arte da cidade e o tema é falar sobre onde a gente vive. Fizemos trabalhos com música, poesia e com a oportunidade das Oficinas do Instituto Buriti, decidimos que os curtas também integrariam essa proposta”, explica.

No ano em que Seabra comemora 125 anos, os alunos prestam uma pequena homenagem à cidade com três produções sobre o município: a ficção em que uma avó relembra como era a famosa feirinha, e dois documentários, um sobre a história da cidade e outro sobre o Seu Di, personagem bastante conhecido pelos moradores, que toca cavaquinho próximo a praça principal de Seabra. Naiara conta que os alunos estão muito empolgados e só falam em produzir vídeos agora. “Estão todos cada vez mais envolvidos. Vamos dar continuidade ao projeto e queremos que os próprios alunos repassem o conhecimento para outros alunos”, afirma.

Nesta segunda etapa, de agosto a novembro, as escolas públicas voltam a receber a equipe do Instituto Buriti | FOTO: Naiara Carvalho |

Nesta segunda etapa, de agosto a novembro, as escolas públicas voltam a receber a equipe do Instituto Buriti por mais quatro dias para um novo ciclo de palestras e para o aprimoramento e finalização dos vídeos realizados na primeira fase dos trabalhos, que depois devem ser continuados. “A intenção do Instituto é plantar a semente desta linguagem, mas o envolvimento de professores e alunos é fundamental para fazê-la brotar”, afirma Daniela França, supervisora de projetos do Instituto Buriti.

Durante o primeiro semestre, professores e alunos participaram de três dias de palestras na instituição de ensino, recebendo orientações com conceitos básicos de produção (roteiro, câmera, edição, entre outros), e se dividiram em grupos para a criação de curtas-metragens ao longo do ano. Após as aulas presenciais, os grupos das 10 escolas de todo o Brasil se encontram e trocam experiências virtualmente. Neste primeiro ano, as atividades do Instituto estão sendo realizadas nas cidades de São Paulo (SP), Registro (SP), Londrina (PR), Rio de Janeiro (RJ), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (BH), Cocal dos Alves (PI), Salvador (BA) e Seabra (BA). O programa do Instituto Buriti promove a integração entre o audiovisual e a educação, e tem o patrocínio da CCR e Fundação Telefonica Vivo.

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