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Vereador aponta vitória de Dilma como consolidação do projeto petista no país

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Luiz Carlos Suíca é vereador em Salvador pelo PT | FOTO: Ascom |

A vitória da presidente Dilma Rousseff no segundo turno das eleições deste ano revelou a consolidação do projeto petista no país, mesmo com uma baixa margem de diferença de votos para o segundo colocado. Essa afirmação é do vereador de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), que apontou os números de Dilma como uma comprovação de que o povo brasileiro quer mudanças na postura dos governantes. “Na capital baiana, por exemplo, foram mais de 918 mil votos, quase o dobro do que teve o candidato tucano, uma nítida reação da população que não aprovou o modo de governar que prioriza apenas parte da cidade”, aponta o petista. Suíca também considerou que o Brasil não está dividido, como alguns políticos de oposição vêm afirmando. “O país não se dividiu, pelo contrário, o PT está unindo as regiões e essa eleição foi mais uma prova evidente disso. O nordeste era esquecido e hoje tem representatividade”. Para o vereador, o país está sendo unificado com a inclusão social e econômica do Norte-Nordeste.

“A população dessas duas regiões teve participação fundamental na reeleição de Dilma, que agora terá muito trabalho pela frente. É administrar as obras e os programas em andamento e avançar nas políticas públicas, mas o importante é ela comandar a reforma política, atendendo a vontade da sociedade que foi para o plebiscito popular e disse sim, com mais de 7,5 milhões de votos, à convocação de uma assembleia constituinte para promover a reforma”, destaca Suíca. Ela ainda ressaltou a importância da participação da militância, dos movimentos sociais e de políticos como Jaques Wagner e Rui Costa, o governador eleito em primeiro turno, na campanha de Dilma. Ainda sobre a questão separatista, Suíca aponta que a elite dos estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, tidos como desenvolvidos, “queria fragmentar o Norte-Nordeste do Brasil, mas que desde o governo de Lula isso vem mudando. Essa é a primeira vez na história [514 anos] que a população teve a oportunidade de fazer parte de forma legítima das decisões políticas”.

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