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DEM e Solidariedade negociam fusão; deputado federal baiano nega

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Já o deputado federal Arthur Maia (SDD-BA) negou que o partido se reuniu para tratar de uma possível fusão com o DEM | FOTO: Reprodução/Campanha |

Dirigentes dos partidos de oposição DEM e Solidariedade (SDD) se reuniram nesta quinta-feira (30) de manhã para negociar uma fusão. A informação é da coluna Painel, da Folha de S. Paulo. A união pode sair até o fim deste ano e é visto como certo por ambas as siglas. O partido do DEM, que tem sua representação política forte na Bahia, recebeu baques nas eleições deste ano com a derrota dos dois candidatos do partido – incluindo Paulo Souto – assim como a saída prevista da governadora democrata Rosalba Ciarlini (RN) de sua gestão para dar lugar ao governador eleito, Robinson Faria (PSD).

O partido já estudava, em 2012, a possibilidade de se fundir ao PMDB, partido ao qual o prefeito de Salvador ACM Neto poderá migrar brevemente. De acordo com matéria da Veja, na época, o partido precisaria vencer em capitais para garantir a sua independência, o que incluía Salvador e Feira de Santana – atualmente governado por democratas. Já o SDD é um dos partidos mais novos do cenário político brasileiro, junto ao Partido Republicano da Ordem Social (Pros).

Já o deputado federal Arthur Maia (SDD-BA) negou que o partido se reuniu para tratar de uma possível fusão com o DEM como foi publicado na Folha de S. Paulo. Segundo ele, as conversas estão acontecendo em torno da construção de um ‘blocão’ para a disputa da Mesa Diretora da Câmara Federal. “O ‘blocão’ é um assunto político que dele depende a composição da Mesa Diretora e esse é o assunto mais imediato”, assinalou Maia em conversa com o site Bocão News.

Segundo Arthur Maia, há possibilidade do Solidariedade apoiar a candidatura do PMDB. “O único que não votaremos de forma algum é candidato do PT”, disse. Estão no páreo pelo PT Arlindo Chinaglia (SP) e Marcos Maia (RS), além do peemedebista Eduardo Cunha. Sobre a fusão entre DEM e SDD, Arthur Maia afirma que fusões vão acontecer inevitavelmente, mas não há nada certo. “Isso vai ocorrer com a reforma política. Não tem como um Congresso ter 28 partidos, vários vão acabar fundindo”, disse.

As trocas e as fusões devem ocorrer até setembro do ano que vem, um ano antes das eleições de 2016. Partidos que devem disputar as eleições na majoritária, sobretudo, temem o pouco tempo que terão na propaganda eleitoral. Um exemplo é o prefeito ACM Neto (DEM), que deve tentar a reeleição. Para ele, é necessário que a bancada do DEM cresça, o que é possivel com a fusão e a mudança de nome.

Partido grande, mais tempo de exposiçao na tevê durante a campanha eleitoral. Diante das máquinas federal e estadual que ele vai enfrentar com um candidato do PT, é preciso tempo para falar de projetos, do que foi feito em quatro anos de administração, além de atacar adversário e contrata-atacar. Com informações dos sites Bahia Notícias e Bocão News.

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