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Bahia sedia Workshop sobre Monitor de Secas do Nordeste

Evento conta com a parceria do Governo do Estado, por meio do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema)
Evento conta com a parceria do Governo do Estado, por meio do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema)

Nos dias 19 e 20 de novembro será realizado no auditório do Hotel Pestana, o 3° Workshop Monitor de Secas do Nordeste (MSNE) e Planos de Preparação para a Seca. Promovido pelo Banco Mundial, o evento conta com a parceria do Governo do Estado, por meio do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).

Com iniciativa do Ministério da Integração Nacional, da Agência Nacional de Águas (ANA) e dos Estados do Nordeste, o Monitor das Secas está em sua fase experimental e, a previsão é de que esteja em operação no início de 2015.

Esta ferramenta ficará disponível para a sociedade em um portal (WEB), inicialmente, em mapas, que são gerados, analisados e validados pelos principais institutos de meteorologia estaduais e federais, contendo informações que descrevem o estado atual da seca.

Segundo o coordenador de Monitoramento de Recursos Ambientais e Hídricos do Inema, Eduardo Topázio, a metodologia utilizada para elaboração dos Mapas parte da qualidade e da quantidade de dados meteorológicos disponíveis, o que possibilita gerar Índices que classificam o grau de severidade da seca.

“A Bahia, juntamente com os demais estados do Nordeste brasileiro vem participando deste projeto desde sua proposição. Vale ressaltar que, a Bahia dispõe de uma extensa rede de coleta de dados meteorológicos, agrometeorológicos e de vazão dos rios, que contemplam todas as Bacias Hidrográficas do Estado. Além de uma Sala de Situação, com estações telemétricas (via satélite), que integra o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais”, destacou Topázio.

O monitor de secas para o nordeste é fruto de uma assistência técnica desenvolvida pelo Banco Mundial proposta a partir do Programa de Preparação para a Seca, Mudanças Climáticas e Resiliência no Brasil (2013-2015). O modelo adotado no Brasil baseia-se no existente nos Estados Unidos da América (EUA), utilizado também na Austrália, Espanha e México, países considerados referências na adoção de políticas de prevenção à seca.

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