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Chapada: Estudantes de Rio de Contas protestam e cobram alimentação escolar

estudantes
No Colégio Estadual Carlos Souto falta alimentação escolar para os alunos | FOTO: Divulgação |

Mais um descaso com a educação na região da Chapada Diamantina. Dessa vez, a denúncia vem dos estudantes do município de Rio de Contas, que protestaram nesta segunda-feira (24), no Colégio Estadual Carlos Souto, por falta de alimentação escolar. Os estudantes se mobilizaram pelo grêmio estudantil da unidade escolar, coordenado pelo estudante Júlio Rodrigues, que também é vice-presidente regional da Chapada da Associação Baiana Estudantil Secundarista (Abes).

“A escola estadual, que é de responsabilidade da Direc 19 [Diretoria Regional da Educação], com sede em Brumado, passa por um momento revoltante. A maioria dos alunos do período matutino pertence à zona rural, fato que agrava o problema, não estão recebendo a merenda escolar. De acordo com a direção [da escola], o problema vem da gestão da Direc. Os líderes estudantis se reuniram e mobilizaram a escola para uma greve geral após o recreio, encerrando as atividades. A greve e todos os atos agendados só terão fim com a chegada da merenda”, aponta texto enviado ao Jornal da Chapada, pelo representante da Abes, que ainda detalhou a situação.

Os estudantes também prometeram uma nota de repúdio à Direc 19 | FOTO: Divulgação |

De acordo com Júlio Rodrigues, o direito da alimentação escolar deve ser garantido, e não é a primeira vez que a escola entra no esquecimento e descaso. “Agora com o grêmio formado, ficou mais fácil a mobilização, com isso vamos suspender as aulas depois do intervalo, pois os alunos não têm condições de permanecer na escola com fome. Hoje começamos a mobilização, fizemos cartazes e fomos para a frente da escola. Amanhã [terça-feira, 25] faremos passeata pelas ruas da cidade de Rio de Contas indo até a Câmara Municipal, entre outros atos programados até o envio da merenda escolar”, declara Rodrigues.

Os estudantes também prometeram uma nota de repúdio à Direc 19 e o envio de ofício convocando a seção extraordinária com toda a escola para esclarecer o problema que se arrasta por três meses.

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