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Por falta de médicos, emergência do Hospital Salvador não funciona por 24 horas

Entre funcionários, médicos e enfermeiros, a unidade conta com 300 profissionais |FOTO: Divulgação|
Entre funcionários, médicos e enfermeiros, a unidade conta com 300 profissionais |FOTO: Divulgação|

A emergência do Hospital Salvador, no bairro da Federação, não funciona por 24 horas. De acordo com a assessoria da unidade privada de saúde, o serviço é encerrado às 18h por falta de médicos e a situação deve ser normalizada até o mês de dezembro, período previsto para a contratação de novos profissionais para a equipe. Entre funcionários, médicos e enfermeiros, a unidade conta com 300 profissionais.

O jornalista Mateus Borges encontrou as portas da emergência do Hospital Salvador, no bairro da Federação fechadas quando tentou ser atendido no dia 23 de novembro. ” Fiquei revoltado. Quando eu cheguei lá, fiquei tentando abrir a porta, achei que estivesse emperrada. A recepcionista levantou e me disse que a emergência fecha às 18h”, relata indignado. Em maio deste ano, o jornalista disse que esteve no local e o atendimento da unidade também foi suspenso no começo da noite.

Este ano a unidade passou por uma reforma e só voltou a funcionar no começo do mês de novembro. Segundo a diretora da unidade Gleide Góis, o hospital enfrentou uma crise financeira em 2014 e investiu uma quantia (não divulgada pela assessoria) para o pagamento de dívidas trabalhistas. Atualmente, a maior parte dos serviços da unidade opera de forma contratualizada com o governo do estado.

O médico Francisco Magalhães, presidente do Sindicato dos médicos diz que embora não haja nenhuma paralisação prevista entre os médicos que trabalham na unidade, afirma que são “recorrentes” os casos de salários atrasados entre os profissionais que atendem na unidade. ” Há ações no Ministério do Trabalho sobre o atraso de pagamento, esses casos são recorrentes. Há 45 dias, fui informado que houve esse problema de novo. Mas não temos uma dimensão maior porque alguns médicos trabalham como pessoas jurídicas e tomam suas próprias decisões”, explica. Extraído do Correio*.

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