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Apontado em investigação de desvio de verba, Afonso Florence pode ser líder do PT em 2015

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Afonso Florence pode ser o líder da bancada petista em 2015 na Câmara dos Deputados | FOTO: Reprodução/Agência Câmara |

Deputado baiano reeleito pelo PT e arrolado no processo que ficou conhecido como o “mesalinho baiano”, Afonso Florence pode ser o líder da bancada petista em 2015 na Câmara dos Deputados. A bancada é a maior do congresso e abrigará, no ano que vem, 70 parlamentares de diversos estados. Apesar de o número ser grande, ele passou por retração, se comparado ao número de 2010, quando 88 deputados petistas se elegeram. Além de Afonso, aparecem no páreo, por enquanto, os deputados Alessandro Molon (PT-RJ) e Sibá Machado (PT-AC). O “mensalinho baiano” foi denunciado por Dalva Sele Paiva, ex-presidente da ONG Instituto Brasil. Segundo Dalva, a entidade que presidia foi criada para ajudar a financiar campanhas eleitoras do PT na Bahia a partir do desvio de verbas que deveriam ser aplicadas na construção de casas populares.

Após as denúncias, em meio à campanha eleitoral, Dalva viajou misteriosamente para o exterior e não foi mais vista no Brasil. Na semana passada, o Conselho de Ética decidiu, por unanimidade, arquivar os pedidos de investigação que envolviam Florence, o governador eleito Rui Costa e o deputado federal reeleito Nelson Pelegrino. Eles eram acusados de desviar R$ 17,9 milhões do Fundo de Combate à Pobreza, desde 2004. Apesar da investigação encerrada na Casa, o Ministério Público da Bahia ainda apura as denúncias.

Segundo o deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), relator do processo contra Florence, Dalva “não tem currículo, ela tem ficha criminal extensa”. Lopes lembrou que a denunciante tinha dívidas antes da denúncia que foram pagas logo depois da veiculação da reportagem e destacou que a presidente da ONG foi para o exterior com a família na mesma época e não retornou para confirmar as acusações feitas aos três deputados. Segundo a Veja, o nome de Florence foi indicado numa reunião com o ministro Aloizio Mercadante, que sugeriu que o próximo líder fosse “um nome de peso”, tendo em vista as dificuldades que a presidente Dilma enfrentará em 2015 na Casa. Extraído do Bahia Notícias.

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