A Bahia foi destaque na doação de órgãos em 2014, com aumento de 12% registrado em relação a 2013. Ao todo, foram 109 doações que possibilitaram a realização de 563 transplantes, sendo 332 de córnea, 52 de fígado, 63 de rim, 48 de medula óssea, 46 de esclera e 22 transplantes ósseos. Também foram realizados dois transplantes de pele e 19 transplantes de rim com doador vivo. Resultado de uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Governo da Bahia, sete grupos de apoio à doação, distribuídos em Salvador e nos municípios de Feira de Santana, Vitória da Conquista, Itabuna e Teixeira de Freitas, coordenam as atividades de doação e transplante no estado. Além deles, 30 Comissões Intra Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) participam do programa.
Segundo o coordenador do Sistema Estadual de Serviço de Transplante da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Eraldo Moura, a Bahia é pioneira na busca ativa de potenciais doadores para transplante de órgãos. “Às vezes, os doadores que nos procuram não têm compatibilidade com um paciente que está em situação grave. Baseado nessa circunstância, botamos em prática a estratégica de localizar doadores que atendam de imediato a lista de espera. É um trabalho que exige cada vez mais envolvimento dos profissionais da saúde, das instituições hospitalares, e o entendimento da população.”, revelou.
O paciente que necessita de um transplante que o Estado não disponibiliza não será desamparado. Por meio do Programa Tratamento Fora do Domicílio (TFD), que conta com recursos públicos para custear passagem aérea para paciente e acompanhante, além de diárias para se manterem no local durante o tratamento, o indivíduo é direcionado para outro estado, onde passará pelo procedimento.