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Foguetes em prol da ciência: OBA difunde conhecimento científico entre mais jovens

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Lançamento de foguetes durante a Mostra Brasileira | FOTO: Divulgação |

O futuro de um país depende muito de como seus jovens são incentivados na idade escolar. Sempre na vanguarda da difusão do conhecimento científico nessa faixa etária, a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) abre inscrições para a VIII Mostra Brasileira de Foguetes. O evento avalia a capacidade dos estudantes de construir e lançar, o mais longe possível, foguetes feitos de garrafa pet, de tubo de papel ou de canudo de refrigerante. Voltada para alunos dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas e particulares de todas as regiões do país, a iniciativa acontece dentro da própria escola e possui quatro níveis. Não há obrigatoriedade em relação ao número (mínimo ou máximo) de alunos por grupo.

As inscrições – para as instituições que ainda não participaram – vão até o dia 16 de março. Para participar, deve-se cadastrar primeiramente na OBA pelo site. Os estudantes do ensino médio que conseguirem os melhores lançamentos serão convidados para jornadas científicas. Em 2013, a MOBFOG contou com quase 53 mil alunos. Para essa edição, são esperados 60 mil. E no ano passado, 500 jovens participaram da quarta Jornada de Foguetes, que aconteceu na cidade de Barra do Piraí, interior do Rio de Janeiro.

Os foguetes devem ser elaborados e lançados individualmente ou em equipe. Após o dia 16 de maio (data da prova da OBA), a escola deverá informar os nomes dos participantes e os alcances obtidos por seus foguetes. No final, todos, incluindo professores e diretores, recebem um certificado e os estudantes que alcançarem os melhores resultados receberão medalhas. Os alunos do nível 1 (do primeiro ao terceiro anos do ensino fundamental) lançam foguetes construídos com canudinhos de refrigerantes. Os do nível 2 (do 4º ao 5º anos do EF) elaboram foguetes com tubinhos de papel. Já os alunos do nível 3 (do 6º ao 9º anos) constroem foguetes com garrafas PET, mas usam somente ar comprimido para lançá-los.

Os alunos do ensino médio também fazem foguetes de garrafa PET, mas com um elemento mais complexo, o combustível líquido. Durante o trabalho, os participantes aprendem, na prática, a famosa Lei da Física da Ação e Reação, de Isaac Newton. Para tanto, será usado um combustível feito a partir da mistura de vinagre com bicarbonato de sódio (fermento em pó). Além de desenvolverem os foguetes, os estudantes terão que construir a base de lançamento. No site da OBA, no tópico “Downloads”, encontram-se todos os detalhes para a construção dos projetos, além dos vídeos explicativos.

Os resultados serão obtidos através das distâncias medidas ao longo da horizontal entre a base de lançamento e o local de chegada dos foguetes. Os resultados deverão ser enviados junto com a prova da OBA. Os alunos do ensino médio que obtiverem mais de 100 metros no alcance devem enviar uma descrição sobre a construção do foguete e da base, incluindo fotos e filmes, se possível.

Os estudantes do ensino médio que se destacarem na MOBFOG serão convidados para a Jornada de Foguetes, que, esse ano, terá a participação especial de estudantes colombianos medalhistas. Além de palestras com especialistas, nesse evento, os participantes vão apresentar e lançar seus foguetes diante de uma comissão julgadora. Os vencedores receberão material didático e um troféu. Ainda serão distribuídas bolsas de Iniciação Científica Júnior com duração de um ano.

A MOBFOG conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Ministério da Educação (MEC) e da Coordenadoria de Pessoal do Ensino Superior (CAPES).

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