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Futuro de Almiro Sena deve ser decidido nesta sexta pelo TJ-BA

O promotor de Justiça Almiro Sena | FOTO: Arquivo/BNews |

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Almiro Sena é ex-secretário estadual de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos | FOTO: Reprodução |

O futuro do ex-secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) Almiro Sena está em poder do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). A Corte baiana decidirá nesta sexta-feira (13) se acata ou não as denúncias contra o ex- titular do governo, acusado de assédio moral e sexual por servidores do estado. Sena, que também é promotor de Justiça, afastado das funções pelo Conselho Superior do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), foi exonerado da gestão estadual pelo ex-governador Jaques Wagner (PT) por causa das acusações, em junho do ano passado. O processo é o quarto da pauta do dia no TJ-BA e será relatado pelo desembargador Mário Alberto Hirs. A sessão plena, onde a questão será avaliada, começa às 8h30.

O Tribunal Pleno irá determinar ou não sanções ao promotor pelas denúncias a ele direcionadas. Ele iria ser julgado no mês de fevereiro, mas um pedido do seu advogado, Gamil Föppel, adiou a apreciação judicial do caso, alegando outros compromissos profissionais. O defensor do caso disse a alguns veículos da imprensa que não poderia comentar detalhes porque o processo corre em segredo de Justiça.

A reportagem do jornal Tribuna da Bahia o procurou na quarta-feira (11), mas, segundo informações de seu escritório, Gamil estaria em reunião. Não houve retorno do contato.Sena, que foi indicado pelo PRB, partido que compôs a base, no período para atuar no governo, chegou a se defender na imprensa, à época, ao classificar as acusações como “levianas e covardes”.

“Só tenho a afirmar e reafirmar que jamais pratiquei, pratico ou praticarei atos dessa natureza. Não posso imaginar as insidiosas motivações que podem estar por trás dessas calúnias, difamações e injúrias. Todavia, postulo a imediata apuração dos fatos para que a verdade prevaleça, à luz da lei e da justiça”, disse. As informações são de Lilian Machado, da Tribuna da Bahia.

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