Ícone do site Jornal da Chapada

Oposição diz que decisão do governo de aumentar gasolina é “inescrupulosa”

pablo
Deputado diz que aumento do ICMS vai penalizar consumidor e desestimular economia em momento de crise | FOTO: Reprodução |

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa classificou como “inescrupulosa” a decisão do governo do estado de elevar de 27% para 30% a cobrança do ICMS que incide sobre o preço dos combustíveis, o que vai onerar sobretudo os consumidores que possuem veículos movidos à gasolina. O último aumento do combustível aconteceu há menos de um mês (dia 23 de fevereiro), quando a gasolina passou a custar mais de R$4 em alguns postos baianos e, em média, R$3,50 na capital baiana.

“O governador do estado está sendo inescrupuloso com os consumidores baianos, já que o último aumento do preço do combustível, por decisão do Ministério da Fazenda, aconteceu há algumas semanas. Isso vai penalizar, além daqueles que abastecem os seus veículos particulares, toda a cadeia produtiva num momento em que a crise provoca o aumento do desemprego e desacelera a economia”, avaliou hoje, na Assembleia, o deputado estadual Pablo Barrozo (DEM).

Segundo divulgado na imprensa, o novo aumento deve começar a valer no dia primeiro de abril e o reajuste deve ser de até R$0,13. “A perversidade é tanta que escolheram logo o dia da mentira para fazer essa perversidade. Parece até que o governador Rui Costa não está acompanhando a crise, que já provocou a perda de mais de 6,8 mil postos de trabalho com carteira assinada na Bahia apenas em fevereiro, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego. Com esse novo aumento, os empresários certamente vão demitir ainda mais”, alertou o parlamentar.

Pablo Barrozo sugeriu que o governo reveja o posicionamento e adote outras medidas para arrecadar mais. “Que corte na própria carne, faça economia, mas não penaliza toda a sociedade e cadeia produtiva num efeito em escala perverso. Na campanha do ano passado, o então candidato Rui Costa em nenhum momento anunciou o aumento do ICMS. Pelo contrário, dizia que estava indo tudo muito bem na Bahia. Agora mostra que tudo não passava de um grande engodo”.

Sair da versão mobile
Pular para a barra de ferramentas