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Chapada Diamantina atrai turistas de todo o Brasil durante a Semana Santa

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A região é atração para aventuras e passeios turísticos para famílias e viajantes de todo o país | FOTO: Jotas Freitas |

Para quem busca paz e tranquilidade ou procura história e aventura, pegar o caminho da Chapada Diamantina no feriado da Semana Santa é a escolha certa. Se a preferência for por uma programação religiosa, muitos municípios realizam as tradicionais celebrações da Sexta-feira da Paixão. Passear pela gastronomia, que vai da internacional à local, também é uma boa pedida.

Lençóis
Segundo expectativa da Secretaria de Turismo de Lençóis, o feriado da Páscoa deve gerar uma taxa média de ocupação hoteleira entre 70% e 80%. A cidade oferta 2.830 leitos, distribuídos entre pousadas, hotéis e albergues. Quem sai de Salvador, que fica a 409 quilômetros de distância, encontra dois voos semanais (na quinta-feira e aos domingos) e linhas de ônibus diárias.

Além da programação religiosa, que inclui missas, exibição de filmes e procissões, o turista encontra mais de 20 agências de turismo, que trabalham com guias profissionais e experientes para acompanhar nas inúmeras opções de trilhas e passeios em meio a cachoeiras, piscinas naturais e mirantes. Principal porta de entrada para a região e famosa pela beleza de seu centro histórico, Lençóis conserva viva a memória dos anos áureos da exploração de garimpo. Considerada a Capital do Diamante, a cidade revela, em suas ruas de pedra, reduto do casario colonial, parte da História do Brasil.

A cidade de Mucugê mantém a arquitetura colonial e possui diversos pontos turísticos | FOTO: Reprodução |

Mucugê
No centro da Chapada Diamantina, o município facilita o acesso aos pontos turísticos da região, o que contribui para o aumento do número de turistas que procuram a cidade não só na Semana Santa, mas em todos os feriados prolongados. Este ano, são esperados cerca de 3 mil visitantes na cidade, que oferta 800 leitos, acrescidos com os aluguéis de casas.

Além da via sacra, ganha destaque o Terno das Almas, tradição cultural que ocorre até a sexta-feira (3/4). Sempre à noite, a partir das 21h, mulheres visitam igrejas, hospitais e cemitérios, envoltas em lençóis, brancos, para entoar cânticos e rezas em louvor às almas. Na Sexta-feira Santa (3/4), a subida aos morros é feita como prova de penitência. No alto, nos cruzeiros, de onde a vista da cidade é privilegiada, são realizadas rezas e pedidos. A queima do Judas, no sábado (4/4) à noite, na Praça dos Garimpeiros, é diversão certa para moradores e visitantes.

Mucugê foi um dos principais centros de exploração de ouro e diamantes. Vale fazer pequenas trilhas que levam até as cachoeiras de Tiburtino e da Piabinha, assim como às quedas d’água Três Barras e Córrego de Pedras, além do Cemitério Bizantino, construção do século XIX, único de sua categoria no Brasil e tombado como patrimônio histórico.

Rio Paraguaçu passa por Andaraí e forma inúmeros balneários | FOTO: Reprodução/Branco Pires |

Andaraí
Além das celebrações tradicionais, tem no Terno das Almas sua grande atração no período da Quaresma, que acontece tanto na sede quanto no distrito de Igatu, onde a tradição é mais forte. A histórica cidade guarda tesouros naturais belíssimos, como as cachoeiras do Ramalho e das Três Barras, distantes 3 quilômetros de Andaraí. A gastronomia exótica é outro destaque. Experimentar pratos como Godó de Banana (banana verde) e o Cortado de Palma (tipo de cacto) é uma boa opção.

Igatu
Considerada por muitos como a ‘Machu Picchu baiana’, a pequena Vila de Igatu foi formada por garimpeiros oriundos de Santa Isabel do Paraguaçu. Localizada no entorno do Parque Nacional da Chapada Diamantina, preserva a memória dos tempos áureos do ciclo do diamante através do seu acervo arqueológico e museológico. No conjunto de ruínas de casas de garimpeiros feitas em pedra-sabão, o turista encontra um museu vivo da época, além de variadas atrações como rios, cachoeiras e mirantes. Vale uma visita à Igreja de São Sebastião, construída no século XIX, que tem o santo como destaque.

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