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Semana Santa movimenta R$ 310 milhões na Bahia com o turismo

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Em Lençóis, na Chapada Diamantina, o feriado da Páscoa gerou taxa média de ocupação hoteleira entre 70% e 80% | FOTO: Reprodução |

Os turistas que viajaram durante a Páscoa pelo Brasil movimentaram mais de R$ 3,6 bilhões, incrementando o mercado doméstico de viagens. Cerca de R$ 2 bilhões correspondem aos gastos com deslocamentos por avião, ônibus, navio e carro. Segundo o Ministério do Turismo, o feriado movimentou R$ 310 milhões na Bahia, que ficou atrás apenas de São Paulo (R$ 570 milhões) e do Rio Grande do Sul (R$ 489 milhões). Para o secretário estadual do Turismo, Nelson Pelegrino, a movimentação nos aeroportos e rodoviárias demonstra o interesse do brasileiro pelo próprio País e o do baiano pela Bahia.

A Semana Santa impulsionou a economia turística e gerou impacto positivo em diversos municípios baianos, que registraram elevadas taxas de ocupação hoteleira, como Porto Seguro, no extremo sul baiano, e o Litoral Norte. Uma das exposições de artesanato mais antigas do País, a Feira dos Caxixis, agitou o Recôncavo durante a Semana Santa. Realizada em Nazaré, a 239 quilômetros de Salvador, a feira atraiu turistas da região e de diversas partes do Brasil.

Fé e devoção
Em Serrinha, no nordeste do estado, as missas, procissões, via-sacra, shows e teatro atraíram moradores e visitantes. Estima-se que 20 mil turistas visitaram a cidade nesse período. Com intensa programação de fé e devoção, o município de Monte Santo também atraiu visitantes. Em Lençóis, na Chapada Diamantina, o feriado da Páscoa gerou taxa média de ocupação hoteleira entre 70% e 80%, de acordo com a Secretaria Municipal de Turismo. A cidade dispõe de 2.830 leitos, distribuídos entre pousadas, hotéis e albergues.

Os feriados incrementam a cadeia produtiva do turismo como os meios de hospedagem (hotéis e pousadas) e o comércio em geral. “O turismo contribui para o faturamento do setor aéreo, bares e restaurantes, hotelaria e serviços”, afirma Nelson Pelegrino. “Estamos atuando para tornar as 13 zonas turísticas ainda mais competitivas com oferta de qualidade e inovação, que possibilitam sustentabilidade ao setor”.

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