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Salvador: Servidores municipais decretam greve geral após assembleia, diz sindicato

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Em nota, secretário municipal de Gestão afirma que movimento é político | FOTO: Ilustração/Arquivo/EBC|

Servidores da prefeitura de Salvador decretaram greve geral por tempo indeterminado no início da tarde desta quinta-feira (11), segundo informações da assessoria do sindicato da categoria, Jeremias Silva. Em nota, o secretário municipal de Gestão, Alexandre Pauperio, afirmou que o movimento do Sindicato Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps) é político, pois as mesas de negociações ainda estão sendo realizadas.

Em entrevista ao Portal G1, Jeremias Silva informou que a greve geral foi decidida em assembleia com representantes de diversas categorias na manhã desta quinta-feira. Após votação em favor da paralisação, os servidores saíram em caminhada dos Barris até a prefeitura municipal, quando decretaram a greve geral. Segundo Silva, os profissionais não aceitaram a proposta feita pela administração. “A categoria não aceitou o 6,41%, onde 3,10% retroativo a maio, 2,71% no mês dezembro”, disse o sindicalista.

Alexandre Pauperio informou, por meio de nota, que a prefeitura vai descontar no contracheque de junho os dias não trabalhados pelos servidores que aderirem à greve. Ele ainda disse que a prefeitura está aberta ao diálogo e espera que as categorias que representam os servidores públicos reavaliem a proposta e retomem as negociações interrompidas. O secretário também afirma que considera justa a reivindicação por melhorias, mas desaprova o prejuízo que a greve irá causar à população soteropolitana. Sobre as negociações, Jeremias Silva afirma que a prefeitura não propôs nenhuma nova rodada para discutir o reajuste. Com isso, todos os serviços da rede municipal serão afetados.

“A greve atinge diretamente o funcionamento dos postos de saúde, o combate às endemias, como a zika, chikungunya e dengue, assim como prejudica o funcionamento das escolas, pois a categoria que fornece a merenda escolar também aderiu ao nosso movimento. Servidores de fiscalização da Transalvador, representantes dos salva-vidas e guardas municipais também decidiram apoiar o movimento”, afirma Silva. O sindicalista ainda informou que a prefeitura deve garantir os 30% do efetivo dos servidores, previstos em lei, para manter o funcionamento mínimo exigido.

De acordo com ele, uma nova assembleia está marcada para segunda-feira (15), 8h, no Campo Grande, para decidir os rumos do movimento. A prefeitura de Salvador divulgou que a proposta aos servidores municipais, com a atual conjuntura econômica, foi a mesma oferecida pelo governo do estado e recompõe o índice inflacionário do período em 6,41%, de forma escalonada. O auxílio-alimentação também terá aumento equivalente à porcentagem do reajuste salarial. Extraído do Portal G1.

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