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Vereador cobra ação da corregedoria e pede afastamento de policiais que agrediram jornalista

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Segundo o vereador petista, os nomes dos policiais denunciados pelo jornalista Marivaldo Filho estão sendo procurados e serão enviados à Corregedoria | FOTO: Reprodução |

As agressões de policiais militares contra o jornalista baiano Marivaldo Filho tiveram atenção total do vereador e líder da oposição na Câmara de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), nesta segunda-feira (6). O edil petista cobra da Corregedoria da PM ações mais ativas para os casos de agressões a cidadãos e questiona o modus operandi da corporação em bairros periféricos. “Isso acontece diariamente nas periferias da capital. Estamos acompanhado todos os passos deste caso, mas de outros também. Fora que não temos como desvincular a questão racial neste momento, estamos cientes que as dificuldades são muitas e que existem policiais bons e outros que não atuam de acordo com as regras”.

Segundo o vereador petista, os nomes dos policiais denunciados pelo jornalista Marivaldo Filho estão sendo procurados e serão enviados à Corregedoria. Suíca também questiona que a PM não pode observar o caso como ‘suposta agressão’. “O que aconteceu foi uma violação de direitos, desvio de função, abuso de poder e agressões deliberadas por causa de uma situação que poderia se resolver com o diálogo. Falta preparo e precisamos apontar os erros. O governador Rui Costa já determinou apuração rigorosa e ele não aceita excessos nas abordagens a cidadãos”. Caso a denúncia seja aceita, os policiais podem ficar afastados por 60 dias e responder processo disciplinar.

Sobre a declaração do corregedor-chefe da Polícia Militar, coronel Souza Neto, em entrevista à rádio da capital, Suíca diz discordar e aponta que é preciso qualificar mais quem vai para as ruas. “Sei que a Corregedoria tratará o assunto com transparência e imparcialidade, mas não tem como aceitar que se diga que ‘se toda denúncia feita for afastar um policial não existirá PMs nas ruas’ é reduzir demais o caso. Se preciso for, convoquem-se novos agentes, mais comprometidos e mais qualificados, existem centenas deles querendo atuar”.

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