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Embasa intensifica combate a furto de água em Feira de Santana

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Há duas semanas, por exemplo, técnicos da Embasa identificaram uma ligação clandestina numa obra de um centro comercial | FOTO: Ilustração/Notícia Livre |

A unidade regional da Embasa em Feira de Santana está intensificando a fiscalização para combater os casos de furto de água – os famosos ‘gatos’ no município. Somente este ano, a empresa já identificou mais de 770 ligações clandestinas de água, causando um prejuízo estimado em torno de R$ 350 mil. Há duas semanas, por exemplo, técnicos da Embasa identificaram uma ligação clandestina numa obra de um centro comercial na Av. Getúlio Vargas, a mais importante da cidade. A suspeita é que a água estivesse sendo usada de maneira irregular desde 2013, porque a ligação no imóvel estava suprimida.

O gerente comercial da Embasa, Lucas Araújo, considera este quantitativo muito expressivo, relembrando que, em todo o ano de 2014, foram localizadas um total de 900 irregularidades nas zonas urbana e rural de Feira, onde foram perdidos mais de 37 mil metros cúbicos (m³) de água e gerado um prejuízo em torno de R$ 400 mil. “O cliente que paga sua água em dia é prejudicado por casos como este. Estamos atuando para combater as fraudes e fornecer água para quem realmente precisa”, informou.

Este ano, a Embasa já identificou uma perda com os ‘gatos’ de cerca de 30 mil m³ de água. “O prejuízo financeiro é grande, mas o risco para a população é ainda maior, porque a água pode ser contaminada através de uma ligação clandestina que não segue os padrões técnicos”, explicou o gerente. “Além disto, pode causar desabastecimento, porque o cliente que faz a ligação com fraude não se preocupa com o consumo e gasta demais”, completou.

Penalidades
O furto de água é um crime previsto no Código Penal, com pena prevista de reclusão de um a quatro anos. Identificados os ‘gatos’, a Embasa tem aberto queixas na polícia, que faz a perícia para constatar o consumo irregular. O usuário é notificado e tem um prazo de 15 dias para se apresentar à Embasa, que vai aplicar multa e cobrar a água consumida de maneira clandestina.

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