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Dilma: Para ter respeito internacional, Brasil deve aceitar resultado das urnas

A presidenta Dilma Rousseff participa do encerramento da 5ª Marcha das Margaridas, no Estádio Mané Garrincha (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

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A presidente Dilma Rousseff | FOTO: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil |

A presidenta Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira (12) que o respeito internacional pelo Brasil passa pela demonstração de que, internamente, há respeito à decisão das urnas. Segundo ela, a democracia brasileira está se consolidando e tem como desafio resolver o histórico problema da desigualdade social. “O Estado brasileiro só é respeitado no mundo na medida em que, em nosso território, se exerce e se respeita plenamente a soberania popular. Essa soberania significa submissão à vontade geral expressa nas urnas”, disse a presidenta, ao participar, no Palácio do Itamaraty, de uma solenidade de formatura de diplomatas.

Dirigindo-se aos formandos, Dilma pediu que cuidem para que fatores internacionais não criem constrangimentos ao livre exercício da soberania tanto popular quanto nacional e, ao mesmo tempo, atuem de forma a respeitar a diversidade que o mundo apresenta. “Vivemos, nos últimos anos, uma fascinante experiência de construção da democracia em nosso país. Experiência fascinante, porque é complexa, bastante complexa, mas ainda inconclusa”, disse a presidenta. “A democracia [deve ser exercitada] para resolver um problema que historicamente marca nosso país: a desigualdade social”, afirmou Dilma.

A presidenta disse que a crise financeira internacional tem causado problemas para todos os países e, em particular, para os que estão em desenvolvimento, mas ressaltou que medidas adotadas pelo governo amenizaram seus efeitos no país e que “o reequilíbrio [econômico] deve restaurar em breve as bases de novo ciclo de crescimento e nossa inserção no mundo”. Da Agência Brasil.

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