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Deputado protesta na Assembleia e pede para governador dizer não ao horário de verão

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O deputado estadual Carlos Geilson | FOTO: Reginaldo Tracajá |

Conforme notícias que circulam na imprensa, o governador Rui Costa está sendo pressionado por empresários para adotar o horário de verão na Bahia. Sempre contra a adoção da medida no estado, o deputado estadual Carlos Geilson reforçou sua posição em pronunciamento realizado na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), nesta segunda-feira (31). “Governador, o senhor não pode tomar uma decisão como essa atendendo às pressões de setores que não têm compromisso com o estado e querem simplesmente ganhar mais dinheiro. Mostre que chegou à condição de governante tendo posição. Meu lema é ‘Governador Rui Costa, diga não ao horário de verão!’, pois adotá-lo seria cruel com o trabalhador”, protesta o parlamentar.

Geilson sugeriu que Rui Costa se coloque no lugar dos trabalhadores que arriscarão suas vidas saindo de casa às escuras, caso a medida seja adotada na Bahia. “O senhor é filho de um metalúrgico, governador. Portanto, sabe o que é ver um pai sair de casa nas madrugadas para trabalhar. Se posicione no lugar do trabalhador, que tem de sair de casa com tudo escuro em um estado onde a segurança pública é um caos, arriscando sua vida para lutar pela sobrevivência da sua família. Se durante o dia já não temos policiamento, imagine nas madrugadas. A única segurança que temos é a de Deus”, declara.

O parlamentar destacou ainda que todos os dias os baianos acompanham na imprensa notícias de crimes sem solução e cobrou os posicionamentos da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Sindicato dos Rodoviários, que em outras ocasiões foram contra o horário de verão. “Todas as pesquisas apontam que a maioria esmagadora dos baianos é contra a medida. A classe trabalhadora é contra o horário de verão. O governante pode em algum momento errar, mas jamais pode deixar de se posicionar de forma corajosa, enfrentando os poderosos e adotando medidas que atendam ao coletivo dos trabalhadores”, conclui Geilson.

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