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Leur Jr. destaca sinal claro de afastamento do PMDB do governo Dilma

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O deputado estadual Leur Lomanto Jr | FOTO: Reprodução |

Um dos representantes do PMDB baiano, o deputado estadual Leur Lomanto Jr acredita que não há atualmente uma saída para a crise política no país, diante da condução dos fatos pela presidente Dilma Rousseff (PT) e defende que o PMDB se afaste do governo petista. Segundo ele, o partido que é um dos mais antigos do país precisa mirar em um projeto político próprio para a corrida presidencial de 2018. O peemedebista justifica a “insustentabilidade” da administração petista, que levou o Brasil nos últimos meses a uma grave situação política e econômica.

“Há muito tempo que temos defendido o desembarque do PMDB do governo federal. Essa questão que era solitária, sendo defendida pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima agora se tornou uma corrente majoritária”, frisa. Leur Jr. lembra uma das recentes declarações concedidas pelo vice-presidente Michel Temer sobre a dificuldade de a petista permanecer no comando da República. “O vice-presidente Michel que costuma ser mais discreto em seus posicionamentos deu um sinal firme e claro de rompimento. Espero que isso se concretize, pois o PMDB paga um preço muito caro quando dizem que o partido quer apenas ficar colado ao poder”, diz.

Segundo ele, esse fato novo traria consequências diretas para a continuidade do governo.“Se houver esse rompimento, o agravamento da crise e a pressão popular que se junta a insatisfação no Congresso Nacional eu não tenho dúvidas de que a saída da presidente Dilma Roussef será a renúncia”, considera. O parlamentar acrescenta que esse é o caminho para que o PMDB estabeleça um projeto próprio para 2018. “A última vez que tivemos candidato próprio a presidente foi com o falecido Ulysses Guimarães em 1989”, recorda.

Leur Jr. destaca uma das consequências da crise política e econômica na Bahia, que é a paralisação de grandes obras. “São inúmeras paralisadas em todo o Estado, como a do Estaleiro Paraguaçu, que desempregou centenas de trabalhadores, impactando forte em vários setores. A Bahia vem sendo muito atingida com o desemprego. No interior do estado, em todos as cidades em que eu ando o que mais se ouve é reclamação de queda no comércio, que já chega a 40% “, relata

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