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Ação de controle no Parque de Pituaçu aponta preocupação do governo com Salvador, diz Suíca

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O vereador e líder da oposição na Câmara de Salvador, Luiz Carlos Suíca | FOTO: Reprodução |

O controle de utilização das áreas limítrofes ao Parque Metropolitano de Pitauçu, na capital baiana, descreve mais um capítulo das intervenções que o governo estadual realiza e a preocupação com a infraestrutura da cidade. A afirmação é do vereador e líder da oposição na Câmara de Salvador, Luiz Carlos Suíca. Nesta sexta-feira (18), o edil petista voltou a defender a atuação do governo Rui Costa e lembrou que essa atividade em Pituaçu era uma demanda que a população local e a sociedade soteropolitana cobravam.

“Faz parte desse novo Projeto de Requalificação da região. Já tínhamos visitado essas áreas antes, no início do mandato, e era um espaço de reserva ambiental e a presença de pessoas prejudicava e sujava o espaço. Esse ordenamento foi importante para identificar e resolver a situação, não se pode construir nem criar rede de esgoto em uma área como o Parque Metropolitano, uma das reservas ecológicas de Salvador”, explica Suíca. A visita à região ocorreu quando Suíca era presidente da Comissão de Planejamento Urbano da Câmara.

Na operação do governo estadual, que envolveu equipes de diferentes órgãos públicos, foram retirados 1.500 metros de cercas e muros e de embriões de construção – áreas não habitadas que foram construídas irregularmente ao longo dos 425 hectares do parque. De acordo com informações divulgadas pelo governo baiano, a ideia é recuperar a infraestrutura, corrigir as falhas da ciclovia, fazer um projeto de iluminação para os 16 quilômetros, inclusive com câmeras de vigilância.

“Gatos de água e de energia foram desativados, entulhos recolhidos e será agora feita novas demarcações e cercas para maior preservação e requalificação das áreas verdes. A operação teve todo o respaldo legal e outras intervenções como essa deve acontecer em Salvador e desapropriar os imóveis de luxo que fazem o mesmo. A operação não pode apenas se abater sobre as casas populares. Tem a burguesia, que se aproveita de áreas públicas, sem cumprir com seu dever na garantia da preservação dos ecossistemas”, completa o edil petista.

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