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Magnesita vai aumentar em mais de 40% seu investimento na Bahia

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A Magnesita tem aumentado seus investimentos no estado desde 2012 | FOTO: Reprodução |

A Magnesita prevê investir mais de R$ 55 milhões na Bahia em 2015. Em 2014, o investimento foi em torno de R$ 40 milhões, apenas em Brumado, município do centro sul baiano. A empresa é uma das poucas multinacionais brasileiras operando em mais de 28 unidades industriais em diversos países, como Estados Unidos, China, França e Alemanha. Segundo o diretor global jurídico e de relações institucionais da empresa, Luiz Gustavo Rossato, a Magnesita tem aumentado seus investimentos no estado desde 2012. Nos últimos quatro anos, investiu maciçamente em suas operações no estado, mais do que em qualquer outra operação no mundo.

Em 2012, foi feita uma grande expansão, com a construção de um novo forno (HW4), o que representou um investimento da ordem de R$ 160 milhões. Nos anos seguintes, investiu muito em produtividade, proteção ao meio ambiente e em segurança do trabalho. A companhia nasceu na Bahia, com a descoberta da jazida em Brumado na década de 40, tendo inicialmente fábricas de refratários em Minas Gerais. A empresa tem a terceira maior mina a céu aberto do mundo, com geração anual de 490 mil toneladas de minério.

“O estado baiano tem um papel fundamental no desenvolvimento e sustentabilidade do negócio da Magnesita, não apenas no Brasil, mas no mundo todo. É o verdadeiro ‘pulmão’ do nosso grupo, nos permitindo ser verticalizados no que se refere a matérias-primas, o que é uma vantagem estratégica em um mercado globalizado e altamente competitivo como é o de refratários”, diz Rossato.

Mais negócios
Em Brumado, existem três minas da empresa em operação, sendo duas de magnesita (Pedra Preta e Pomba) e uma de talco (Cabeceiras). Em Santa Luz tem uma mina de cromita. A infraestrutura de beneficiamento de magnesita e talco fica em Brumado e a de cromita em Santa Luz (nordeste baiano), ambas junto das minas. Só no estado são gerados 1.700 empregos diretos. “Exportamos por volta de 150 mil toneladas de minérios processados por ano, sobretudo para Europa e Estados Unidos”, afirma Rossato.

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