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Oposição diz que governo investe pouco e adota política pífia em segurança pública

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Deputados citam dados levantados pelo bancada de oposição na Assembleia Legislativa que aponta a Bahia como um dos estados que menos investe em segurança pública | FOTO: Divulgação |

O crescimento da violência na Bahia que transformou Salvador na segunda capital com maior número de pessoas assassinadas em 2014, é resultado da política pífia, ineficiente e de baixos investimentos adotada nos últimos nove anos pelo governo petista. A declaração categórica e sem meio termos é do deputado Hildécio Meireles (PMDB) que se mostrou alarmado com os dados levantados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública e divulgados esta semana.

“É assombroso pensar que a cada meia hora uma pessoa é assassinada e que, só em Salvador, 1.397 pessoas foram mortas no ano passado”, indignou-se, considerando gravíssimo o fato de o governo ter investido até agosto desse ano apenas 13,31% do orçamento de R$ 320 milhões previstos para 2015. “O governador Rui Costa precisa explicar porque diante de um quadro tão desastroso, com estatísticas terríveis que mantém a população cada vez mais enclausurada e refém dos bandidos, a segurança pública não tem sido enfrentada com prioridade em seu governo”, insistiu.

Hildécio Meireles citou dados levantados pelo bancada de oposição na Assembleia Legislativa que aponta a Bahia como um dos estados que menos investe em segurança pública. “Até agosto o governo havia executado apenas 56,29% dos R$ 4,2 bilhões previstos no orçamento de 2015 para a segurança pública”, informou, lembrando que a Bahia está na rabeira no ranking dos gastos com o setor, ocupando a vigésima posição e perdendo para estados como Pará, Alagoas, Tocantins, Goiás e Rondônia.

Segundo o deputado, a prova cabal do descaso do governo com a segurança da população pode ser constatada olhando-se as despesas com locação de veículos e equipamentos para a segurança pública. Os dados levantados pela oposição mostram que em 2014 o governo gastou com as locações R$ 115,6 milhões, enquanto este ano essas despesas giram em torno de R$ 46 milhões, indicando que se gastará menos da metade do ano passado. “Isso significa menos efetivos policiais nas ruas protegendo a população”, frisou Hildécio Meireles, reafirmando que “ou se gastou mal em 2014 ou se está investindo pouco em 2015”.

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