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Inscrições abertas para oficina sobre trabalho escravo para jornalistas

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As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas por meio de formulário no site da SJDHDS | FOTO: Visão Nacional |

Jornalistas dos principais veículos de comunicação do estado, assessores de imprensa e estudantes de Comunicação vão poder participar da oficina temática sobre trabalho escravo para jornalistas, que acontece no próximo dia 30, no auditório do Ministério Público, em Salvador. A iniciativa faz parte do Projeto Ação Integrada, desenvolvido em parceria pelas secretarias estaduais de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) e do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), o Ministério Público do Trabalho e a Organização Internacional do Trabalho das Nações Unidas (OIT).

As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas por meio de formulário online disponível no site da (SJDHDS). O objetivo da oficina, realizada pela Comissão de Erradicação do Trabalho Escravo do Estado da Bahia (Coetrae), como ação do Plano Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo, é ampliar a visão jornalística na produção de reportagens especiais sobre trabalho análogo ao escravo, além de formar agentes multiplicadores no enfrentamento a essa prática criminosa que viola os direitos mais básicos do ser humano.

A oficina traz à Salvador o jornalista especializado em Direitos Humanos e investigação sobre trabalho escravo Marques Casara, que vai dialogar sobre os principais desafios na cobertura de acontecimentos relacionados ao trabalho escravo, a exemplo da cautela na apuração de flagrantes em resgates de vítimas.

Casara é aluno-pesquisador do Programa de Estudos Pós Graduados em Comunicação e Semiótica da PUC-SP, diretor da Papel Social Comunicação, foi roteirista na Central Globo de Produções, diretor no Globo Ecologia, produtor no Fantástico e repórter na revista Época. Vencedor do Prêmio Esso de Jornalismo e do Prêmio Vladimir Herzog.

O coordenador do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo (NETP) da SJDHDS, Admar Fontes Júnior, apresentará o cenário do trabalho escravo na Bahia, enfatizando as duas vertentes quando se trata de políticas públicas para enfrentamento a esse crime – a repressiva e a preventiva.

A Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) coordena, no âmbito do estado da Bahia, o Projeto Ação Integrada (PAI) de acolhimento e encaminhamento de trabalhadores resgatados do trabalho degradante ou do trabalho análogo ao de escravo, que tem como proposta reintegrar o trabalhador à sua vida social, proporcionando elevação educacional e qualificação profissional, além de intermediação para o emprego formal, com acompanhamento psicossocial, que será apresentado pela coordenadora da Agenda Bahia do Trabalho Decente (ABTD), Tânia Portugal.

O trabalho forçado é definido pela OIT como “todo trabalho ou serviço exigido de uma pessoa sob a ameaça de sanção e para qual não se tenha oferecido espontaneamente”. A escravidão é uma forma de trabalho forçado que se constitui no absoluto controle de uma pessoa sobre a outra, ou de um grupo de pessoas sobre outro grupo social.

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