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Criadores têm até o dia 15 deste mês para declarar vacinação do rebanho

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O pecuarista que não vacinou seus animais terá de solicitar autorização para aquisição de vacinas nas revendas autorizadas pela Adab | FOTO: Reprodução |

Os criadores baianos de bovinos e bubalinos com idade de até 24 meses têm até o dia 15 deste mês para declarar a vacinação dos seus rebanhos, nos escritórios da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Secretaria da Agricultura da Bahia (Seagri). Rui Leal, diretor de Defesa Sanitária Animal da Adab, lembra que a segunda etapa de vacinação deste ano foi encerrada no dia 30 de novembro. Segundo ele, o pecuarista que não vacinou seus animais terá de solicitar autorização para aquisição de vacinas nas revendas autorizadas pela Adab, e será autuado por não vacinar dentro do prazo estabelecido.

“A multa deve ser calculada sobre o número de animais em idade vacinável e a propriedade fica impossibilitada de movimentar o rebanho pelas rodovias baianas, bem como de participar de eventos pecuários”, esclarece o diretor. Ele aconselha aos criadores não deixar a declaração para a última hora, evitando as penalidades previstas em lei. “Evitem também as filas nos escritórios, declarando a vacinação o quanto antes”, recomenda.

Para comprovar a imunização do rebanho o produtor deve se dirigir até um dos escritórios da Adab e apresentar a nota fiscal das vacinas aplicadas, além de informar todos os animais da propriedade. Os pecuaristas que só possuem animais com idade acima de 24 meses foram dispensados da vacinação nesta etapa, mas devem, obrigatoriamente, procurar a Adab para informar os animais existentes nas propriedades, por sexo e faixa etária, e fazer a evolução do rebanho.

A Adab está preparada para receber todos os 161.868 mil produtores pendentes de declaração nos seus escritórios até o dia 15 de dezembro. “Não basta vacinar, é preciso declarar para identificarmos qual o percentual do rebanho está realmente protegido e assim manter o estado com a certificação internacional Livre da Febre Aftosa”, explica Rui Leal.

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