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Bolsa de Diamantes do Panamá coloca o continente americano entre os centros mundiais mais estratégicos de negociação do mineral

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Brasil será um dos principais responsáveis pelo fortalecimento do setor na América Latina | FOTO: Divulgação |

A Bolsa de Diamantes do Panamá liderará o Gem & Jewelry Center, que é o maior e mais ambicioso projeto de desenvolvimento realizado no setor de comércio de joias e pedras preciosas na América Latina. Está avaliado em US $ 200 milhões. Servindo como um centro de comércio para as companhias regionais e internacionais, o centro servirá um mercado, hoje, avaliado em US$ 8 bilhões de dólares.

O setor conta com 11.500 pontos de venda de varejo de joalheiros varejistas localizados em 20 países e 23 ilhas no continente americano. O Brasil é internacionalmente conhecido pela diversidade e pela grande ocorrência de pedras preciosas em seu solo. Atualmente, estima-se que o país seja responsável pela produção de cerca de 1/3 do volume das gemas do mundo.

A vice-presidente da Bolsa de Diamantes do Panamá, Ali Pastorini | FOTO: Divulgação/Animuzz |

Em diamantes, a produção brasileira é ainda tímida, embora apresente bom potencial. De acordo com a Kimberley Process Certification Scheme, em 2013, a exportação brasileira foi de aproximadamente US$ 7 milhões, equivalente a cerca de 55 mil quilates, em diamante bruto. Nesse mesmo ano, o país produziu cerca de 49 mil quilates. Um quilate é o equivalente a 200 miligramas. O volume maior de exportação em relação à produção está relacionado com diamante bruto em estoque.

O Brasil é participante do Sistema de Certificação do Processo Kimberley, que regulamenta, com a chancela da Organização das Nações Unidas (ONU), o comércio internacional de diamantes brutos e exige de seus signatários medidas para garantir que suas pedras sejam extraídas somente de áreas legalizadas.

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