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Operação Triplo X: PF deflagra operação em nova fase da Lava Jato

Rio de Janeiro - Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão no escritório do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, no centro da cidade do Rio de Janeiro (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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A operação investiga apartamentos da empreiteira OAS | FOTO: Reprodução |

Chegou na tarde desta quarta à sede da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, Renata Pereira Brito, a terceira pessoa presa na 22ª fase da Operação Lava Jato. A Operação Triplo X foi deflagrada no início da manhã desta quarta (27) em São Paulo e Santa Catarina. Nesta fase, a operação investiga apartamentos da empreiteira OAS que podem ter sido usados para repasse de propina do esquema de corrupção da Petrobras.

Além de Renata, ligada à empresa Mossack Fonseca, foram presos em São Paulo Nelci Warken e Ricardo Honório Neto. Até então, não foram localizados Maria Mercedes Riano Quijano, Ademir Auada e Luiz Fernando Hernadez Rivero. Ao todo, a Polícia Federal tem 23 mandados judiciais para cobrir, sendo seis de prisão.

A empresa Mossack Fonseca é responsável pela offshore Murray, que adquiriu um condomínio imobiliário no Guarujá, litoral paulista, inicialmente construído pela Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), presidida entre 2005 e 2010 pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso em abril do ano passado, numa das fases da Lava Jato. O empreendimento foi repassado para a empreiteira OAS em 2009, em função de uma crise financeira da cooperativa.

O nome da operação faz alusão à Murray, que mantém um triplex no condomínio. A Polícia Federal apura se houve ocultação de patrimônio na operação e se as unidades foram usadas como repasse de propina. Segundo a Polícia Federal, os presos serão levados para Curitiba ainda nesta quarta. Da Agência Brasil.

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