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Suíca quer valorização dos blocos afros: “É preciso repensar o carnaval para essas entidades”

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Conforme o edil petista, as atividades do Olodum e do Ilê são marcas do carnaval de Salvador | FOTO: Divulgação |

O carnaval de Salvador nesta sexta-feira (5) foi marcado pela programação no Centro Histórico, com a saída do Olodum, tradicionalmente aguardado pelos foliões neste segundo dia de folia. Acompanhando as atividades de momo na capital, o vereador soteropolitano Luiz Carlos Suíca (PT) criticou a falta de investimentos e de interesse em fortalecer as entidades carnavalescas ligadas ao movimento negro.

“Existe uma grande dificuldade dos blocos afros. Esse ano o Olodum vai fazer um dia sem cordas, o Ilê Aiyê reduziu o número de fantasias para poder sair e não vai ter camarote. A gente sabe da crise econômica que o país passa, mas mesmo assim os blocos não vão deixar de fazer a alegria da cidade. Hoje aqui, o clima é contagiante, mas não se pode esconder uma crise que atinge essas instituições”, declara Suíca.

Conforme o edil petista, as atividades do Olodum e do Ilê são marcas do carnaval de Salvador, tanto que também estará no sábado (6) na saída do Ilê. “Infelizmente estamos vivendo um momento difícil, precisamos repensar o carnaval para essas entidades. Sem falar no cortejo afro, que existe uma crise grande também. Agora é analisar para que o carnaval não fique sem essas representações que foram superimportantes para o fortalecimento da cultura afro brasileira e para o fortalecimento da consciência racial e combate ao racismo”, completa.

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