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Bahia: Livros didáticos são entregues a estudantes de colégios em Salvador

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Para a presidente do Instituto Chapada, Cybelle Amado, a expectativa agora é para a adaptação dos estudantes | FOTO: Reprodução/Correio da Bahia |

Novos livros didáticos criados pela Secretaria Municipal de Educação (Smed), em parceria com as ONGs Instituto Chapada de Educação e Pesquisa (Icep) e Avante, foram entregues simbolicamente na manhã da última terça-feira (16) pelo prefeito ACM Neto e o secretário Guilherme Bellintani, na Escola Municipal Antonio Carlos Magalhães, no Vale do Ogunjá. Nos livros entregues, o vocabulário é o mais próximo possível do cotidiano dos estudantes. Então, não é de espantar ver uma moqueca, caruru ou xinxim de galinha como opções de resposta em uma das perguntas. Professores e gestores municipais, da Smed, também participaram do processo de elaboração dos livros, que vão ser usados por 87 mil estudantes de Educação Infantil e Ensino Fundamental I.

Para a presidente do Instituto Chapada, Cybelle Amado, a expectativa agora é para a adaptação dos estudantes. “Meu sonho era ver a cena deles (alunos) com os livros em mãos. Agora, é que os professores e as crianças tenham os seus livros para chamar de seus e que o ensino avance”, afirmou. Os professores vão continuar em formação continuada durante todo ano de 2016, explica a diretora pedagógica do instituto, Elizabeth Monteiro. Além disso, a recepção do material também vai ser monitorada durante as reuniões dos grupos de trabalho, e sofrerá intervenção, caso seja necessário. “Essas reuniões têm um principal objetivo que é discutir como esse caderno vai ser usado em sala de aula, analisando as dificuldades e os avanços das crianças”, explicou.

Economia
Na implantação do sistema foram investidos R$ 6,3 milhões na contratação do Icep e R$ 1,5 milhão para a Avante, que atuaram como parceiros na elaboração do material. “Estamos garantindo economia. Comprando o material em editoras nacionais iríamos gastar muito mais, as despesas seriam muito maiores”, afirmou o prefeito ACM Neto. O secretário Bellintani estima uma economia de R$ 8 milhões por ano usando os livros próprios da rede municipal. “A economia é muito boa e quando vem acompanhada de uma melhoria técnica passa a ser ainda mais importante para a área de educação”, afirmou o secretário.

Os estudantes da rede de ensino devem receber o material do 1º bimestre durante todo esse mês. O restante dos livros será entregue gradativamente ao longo do ano letivo. Para o Ensino Fundamental 1, são quatro livros de Português e quatro de Matemática. Já os alunos da Educação Infantil vão receber um kit que inclui os chamados “álbuns de experiências” (atividades para casa), álbuns de desenvolvimento (registro dos acontecimentos da vida de bebês de até 1 ano), agenda e portfólios, que são para uso do professor. As informações são de Correio 24 Horas.

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