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Bahia: Reintrodução da Ararinha-azul é discutida no município de Curaçá

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O Plano de Ação para a Conservação da ararinha-azul estabelece medidas para o aumento populacional da espécie em cativeiro | FOTO: Reprodução/Univasf |

O Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) participou, entre os dias 16 e 17 de fevereiro, de reunião coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente, que visou a elaboração de estratégias para a preservação da Ararinha-azul, ave que tem como habitat natural o município de Curaçá, no interior da Bahia. O município de Curaçá, no norte da Bahia, é a única área com registro confirmado da presença da ararinha-azul (Cyanopsitta spixii). Para evitar a extinção da espécie, o Governo Federal e outras instituições, inclusive internacionais, elaboraram o Plano de Ação para a Conservação da ararinha-azul. O plano estabelece medidas para o aumento populacional da espécie em cativeiro e a proteção do seu habitat visando sua reintrodução no seu ambiente natural.

Participaram do evento representando o Inema, os especialistas em Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Instituto, Marianna Pinho, da Diretoria de Biodiversidade (DIBIO), e Eduardo Macedo, da Diretoria de Unidade de Conservação da (DIRUC), além de Anselmo Vital, coordenador da Unidade Regional Sertão do São Francisco.

Marianna Pinho apresentou as atividades da DIBIO que podem contribuir para o projeto de reintrodução da ararinha-azul como restauração florestal das áreas de ocorrência da espécie e participação no Programa de Cativeiro. Já Macedo mostrou a proposta de criação de unidades de conservação no município, que se integra com a da unidade de conservação federal, garantindo maior proteção à espécie. Anselmo Vital explanou sobre as ações de fiscalização na região e sua importância para redução do tráfico de animais silvestres e atividades ilegais na área de ocorrência da espécie.

A equipe de técnicos presentes no evento também realizou trabalho de campo, visitando os locais onde foram avistados os últimos exemplares de ararinha-azul na natureza, localizados nas imediações do riacho da Melancia e fazenda Concórdia, onde será implantado o viveiro de reabilitação dos indivíduos a serem soltos. As informações são do Inema.

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