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Bahia: Servidores estaduais realizam ato contra falta de negociação com o governo

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Segundo a presidente da Fetrab, ao menos três categorias também decidiram marcar uma paralisação no dia 7 de abril | FOTO: Jornal da Chapada |

Servidores estaduais baianos decidiram realizar um ato contra o “reajuste zero” no dia 7 de abril após assembleia geral realizada na tarde da última segunda-feira (21). O encontro reuniu membros de diversas categorias insatisfeitas com a falta de negociação do governo estadual em relação ao aumento de salários. O argumento utilizado é que o Executivo está proibido de aumentar os gastos com pessoal por ter ultrapassado o limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. “No dia 7 vamos unificar o movimento, com concentração da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), e depois realizar uma caminhada que vai circular o Centro Administrativo da Bahia (CAB) até a Governadoria”, explicou a presidente da Federação do Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), Marinalva Nunes.

Segundo a presidente da Fetrab, ao menos três categorias também decidiram marcar uma paralisação no dia 7 de abril: os docentes das universidades estaduais, os servidores da saúde e técnicos do nível superior. “Não há uma paralisação de todos. É um dia de luta dos servidores contra o reajuste zero e pelo respeito à data-base”. Marinalva reforçou que o governo não entrou em contato com o grupo e que os funcionários do Estado foram “vítimas da baixa arrecadação fiscal”. “Tem que ter condições de dar reajuste. O governador só fala pela mídia. Agora, inclusive, nem fala mais. Já passou pra o secretário da Fazenda, Manoel Vitório, sem respeitar a relação institucional”, criticou.

O líder do governo na Alba, deputado estadual Zé Neto (PT), reforçou que o governo tem mantido as contas em dia, mesmo com a queda na arrecadação. “Nós respeitamos muito o movimento social e nesse momento é preciso manter o diálogo e a compreensão para passar a realidade que temos em termo de Brasil e em termo de Bahia. Não nos faltará atenção e tranquilidade para conduzir com os trabalhadores sobre essa dificuldade”, defendeu o governista.

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