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Bahia: Oposição critica violência e cobra nomeação dos concursados da Polícia Civil

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Os parlamentares oposicionistas garantiram apoiar a causa e ocupar a tribuna exaustivamente em todas as sessões plenárias para cobrar do governador a nomeação dos agentes concursados | FOTO: Divulgação |

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa prometeu obstruir todas as sessões plenárias da Casas a partir de agora até que o governo decida nomear os cerca de 800 agentes concursados da Polícia Civil e não convocados desde 2013. O deputado Adolfo Viana (PSDB) que fez um dos mais contundentes discursos sobre o tema na sessão da terça-feira (29), lembrou que a Bahia é um dos estados mais violentos do país e não entende porque diante de índices tão cruciais o governador Rui Costa ainda não priorizou a nomeação dos policiais concursados, prontos para assumir e reforçar o trabalho de combate à criminalidade. “Não podemos aceitar que jovens, crianças, mulheres e idosos fiquem reféns da violência”, frisou, advertindo que a Casa Legislativa tem o dever de cuidar dos interesses da Bahia e de zelar pela vida das pessoas.

Os parlamentares oposicionistas garantiram apoiar a causa e ocupar a tribuna exaustivamente em todas as sessões plenárias para cobrar do governador a nomeação dos agentes concursados. “Não vamos nos calar um dia sequer, até que o governo compreenda que nomear os policiais é prioridade”, sentenciou o líder da DEM, deputado Pablo Barrozo. Se revesando entre apartes e discursos, os oposicionistas conclamaram os demais deputados, independente de partido político, a abraçaram a causa da nomeação dos agentes e o consequente reforço contra a violência.

Eles lembraram que dos 417 municípios baianos 160 estão sem delegados e que, em 2015, a Bahia registrou nada menos que 2.810 casos de estupros e 5.450 homicídios, sem falar nos assaltos e explosões a bancos e caixas eletrônicos. “Não podemos aceitar que a Bahia seja o destino preferencial do crime organizado, por isso entendemos que não é momento de travarmos uma queda de braço entre oposição e governo e sim de nos unirmos em prol da vida das pessoas”, ponderou Viana.

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