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Bahia: Engenheiro e empresário cultivavam maconha clonada em Cruz das Almas

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Riquinho e Victor Aguiar alegam que a maconha era apenas para consumo próprio | FOTOS: Polícia Civil |

Investigadores da Delegacia Territorial (DT) de Cruz das Almas (RMS) apreenderam cerca de 250 pés de maconha em laboratório clandestino, na última terça-feira (5). O local, de propriedade do engenheiro civil Victor Aguiar Sales e do empresário Ricardo Silveira Silva Santana, o “Riquinho”, foi descoberto por policiais militares. A maconha estava num imóvel alugado por Victor, na Rua C, no bairro Inocoop.

O engenheiro é servidor da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e confirmou que mantinha a estufa em parceria com Ricardo. O empresário, dono da casa de shows Fornalha, naquela cidade, também admitiu o cultivo da maconha, mas alegou ser apenas para consumo próprio.

De acordo com o delegado Cristóvão Eder Maia de Oliveira, titular da DT/Cruz das Almas, a dupla utilizava técnicas avançadas de cultivo como ambiente climatizado e iluminação de luz avermelhada. Além disso, utilizava substratos, biofertilizantes, gotejadores para irrigação e placas de hidroponia, nas quais as mudas de maconha eram clonadas e reproduzidas.

Peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) estiveram no local e recolheram amostras da planta para serem submetidas a análise. Victor e Ricardo foram autuados em flagrante, com base na lei de drogas, pelo cultivo e associação para o cultivo de planta que se constitui em matéria-prima para a preparação de droga. As informações são da Polícia Civil.

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