Ícone do site Jornal da Chapada

Chapada: Comunidade rural de Seabra incentiva estudantes do Ifba em temáticas afro-brasileiras

foto6
Os estudantes tiveram de preparar slides em inglês sobre a diversidade cultural africana | FOTO: Reprodução/Marivaldo Oliveira |

A professora de inglês do campus de Seabra do Instituto Federal da Bahia (Ifba), na Chapada Diamantina, Tamyres Freitas propôs uns trabalhos aos seus alunos dos segundos, terceiros e quartos anos dos cursos técnicos integrados de informática e meio ambiente, durante a terceira unidade escolar, onde o inglês fosse levado para a comunidade rural de Baixãozinho. Foram dois meses de trabalho intenso, que culminaram com a visita à comunidade, pertencente à zona rural de Seabra. As atividades aconteceram na sede da Escola Febrônio Pereira Rocha dos Santos. Além de preparar slides em inglês sobre a diversidade cultural africana (temática proposta pela docente), os jovens também ministraram oficinas para os moradores da comunidade.

“A importância deste trabalho dialoga com a Lei 10.639, que inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira, tão relevante para nós, que moramos em um país construído por pessoas do continente-alvo da pesquisa. Trabalhos de extensão, como a visita proposta, são imprescindíveis para que os conteúdos estudados no campus atinjam e empoderem a sociedade”, relatou a docente.

Para a aluna do terceiro ano de informática Ana Paula Santos, todas as atividades desenvolvidas ao longo da terceira unidade proporcionaram uma maior interação da turma. “As aulas foram bem dinâmicas e, após as pesquisas, fizemos apresentações muito criativas. Quanto à visita, acredito que pode e deve ser entendida como a materialização do que vemos em sala e/ou temos a oportunidade de conhecer a partir dos estudos individuais”, comentou a jovem.

De acordo com Ana Paula, ainda existe uma desigualdade socioeconômica e baixa autoestima, especialmente nas comunidades com raízes quilombolas. “Essas condições podem diminuir se trabalharmos dentro desses espaços a valorização da cultura, da diversidade, principalmente, regional. Foi o que fizemos ao levar muito do que estudamos durante uma unidade inteira. Além de construirmos conhecimento enquanto turma, fomos capazes de transmiti-lo para pessoas que, de fato, precisam ter contato com esse tipo de saber”, disse. Com informações da GeCom do Ifba em Seabra.

Sair da versão mobile
Pular para a barra de ferramentas