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Parque Nacional da Chapada Diamantina tem nova chefe e divulga instrução normativa

O clima também é fator decisivo na hora da escolha do período da viagem | FOTO: Divulgação/Arquivo |

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A Instrução Normativa do Parque regula os procedimentos para autorização de serviços de condução de visitantes em unidades de conservação federais | FOTO: Reprodução/Blog do PNCD |

A servidora do Ibama Soraya Fernandes Martins foi a escolhida para a chefia do Parque Nacional da Chapada Diamantina (PNCD), que tem sede na cidade de Palmeiras, e tomará posse ainda neste mês. Martins já trabalhou em Tocantins e em Brasília, na assessoria internacional. Formada em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília, concluiu em 2015 um mestrado em Conservação, na Colorado State University (USA), com tese em turismo de base comunitária. “Morar na Chapada Diamantina é um sonho! Trabalhar para sua conservação é um privilégio e uma honra!”, comentou.

A escolha foi realizada pelo então presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Claudio Maretti. Antes de deixar o cargo, Maretti assinou a Instrução Normativa (IN) do PNCD, que regula os procedimentos para autorização de serviços de condução de visitantes em unidades de conservação (UCs) federais, como parques nacionais, florestas nacionais, reservas extrativistas, entre outras.

Soraya Fernandes é servidora do Ibama e assume a administração do parque | FOTO: Reprodução/Guia Chapada Diamantina |

Com a medida, o ICMBio procura ordenar, qualificar e oferecer mais segurança às atividades de visitação em UCs. Ao mesmo tempo, busca dar maior profissionalismo ao trabalho de condução de visitantes, que gera emprego e renda para muita gente, principalmente jovens moradores do entorno das unidades de conservação.

Cuidados especiais
Embora as pessoas não sejam obrigados a contratar guias, o ICMBio recomenda que isso seja feito em casos que precisem de cuidados extras, como visitantes sem experiência em ambientes naturais; grupos de crianças, idosos e pessoas portadoras de necessidades especiais; e caminhadas em trilhas de longa distância ou com maior grau de dificuldade.

A IN inclui ainda nessa lista ambientes que necessitam de proteção especial do patrimônio natural, histórico, arqueológico e cultural, ou situações específicas, como locais com alto grau de acidentes ou que apresentam índices históricos de degradação, áreas de uso e moradia de povos e comunidades tradicionais ou em que haja concessão florestal.

Para atuar como condutores, as pessoas têm que se cadastrar na unidade de conservação e preencher uma série de requisitos, entre os quais, ter mais de 18 anos e apresentar certificados de cursos obrigatórios. A IN considera “desejável” que os guias sejam moradores do interior ou do entorno das UCs. As informações são da Ascom do ICMBio e do Guia Chapada Diamantina.

Clique aqui para ter acesso à íntegra da Instrução Normativa.

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