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Eficiência do ozônio no tratamento de água é comprovada pela Secretaria de Infraestutura Hídrica

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Estudos apontam que o Ozônio é um dos mais potentes oxidantes disponíveis no mercado a preços competitivos | FOTO: Divulgação/Embasa |

Os resultados dos primeiros testes para a utilização do ozônio no tratamento de água e esgotamento sanitário feitos pela Secretaria de Infraestutura Hídrica e Saneamento (Sihs), apontaram altos índices de purificação e desinfecção. Agora a expectativa da Secretaria é colocar equipamentos em campo dentro de 30 dias, implantando dois sistemas piloto – em Santo Amaro e Mata de São João para comprovar a eficiência do modelo nas estações de tratamento de água e esgoto.

Desde o início do ano a Sihs tem avaliado soluções alternativas para aumentar a qualidade da água ofertada pela Embasa e, ao mesmo tempo, reduzir os custos de operação, diminuindo ainda o impacto ambiental em Salvador e Região Metropolitana. A manutenção do sistema é feita de forma simples e com baixo consumo de energia, sem riscos operacionais ou danos ao meio ambiente, possibilitando o reuso do efluente tratado.

Na primeira fase dos testes, em março deste ano, técnicos da Sihs e da Embasa identificaram as principais áreas a serem trabalhadas. Em seguida, no mês de maio, foram feitas coletas da água e esgoto para testes de laboratório, comprovando a capacidade de desinfecção da água pelo ozônio. “Este processo auxilia ainda na proteção da saúde humana, evitando doenças causadas por veiculação hídrica, sendo um importante aliado no combate ao Aedes Egypti e outros tipos de mosquitos”, explica o secretário Cássio Peixoto.

Estudos apontam que o Ozônio é um dos mais potentes oxidantes disponíveis no mercado a preços competitivos, oferecendo alta eficiência, mais rapidez e letalidade contra bactérias e micro organismos, com grande solubilidade em água. Outra vantagem é a produção do gás ozônio sem a geração de resíduos.

“O sistema produz o elemento por meio de ozonizadores modernos instalados uma única vez para funcionar de forma contínua e automática, promovendo uma descarga elétrica no Oxigênio presente no ar. A molécula é então separada e forma o Ozônio que é lançado na água”, detalha Peixoto, acrescentando que trata-se, portanto, de uma tecnologia ecologicamente correta e os equipamentos são produzidos no Brasil.

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