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Jaques Wagner será investigado por Sérgio Moro a pedido do STF

Brasília - O ministro da Defesa, Jacques Wagner, participa de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores, para falar sobre o decreto sobre militares e Jogos Olímpico (José Cruz/Agência Brasil)

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O ex-ministro do governo Dilma, Jaques Wagner | FOTO: Reprodução |

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o envio de um pedido de abertura de inquérito para investigar o ex-chefe da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, a ser analisado pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância em Curitiba. Relator da Lava Jato no STF, o ministro Teori Zavascki, considerou que o caso não estava diretamente relacionado ao esquema de fraudes que agia na Petrobras. Por este motivo, o pedido foi sorteado para um novo ministro e acabou no gabinete de Celso de Mello.

O despacho do novo relator do caso afirma que Janot pediu a abertura de inquérito “em razão de fatos possivelmente ilícitos relacionados a Jaques Wagner”, que, na ocasião em que foi solicitada a investigação, ainda possuía foro privilegiado como ministro de Estado. A decisão não detalha quais suspeitas pesam sobre Jaques Wagner, apenas afirma que o pedido tinha relação com a Lava Jato. O ministro citou trecho no qual o procurador Janot opina para que o caso seja enviado a Sérgio Moro para análise sobre se existe ou não conexão com o esquema de corrupção na Petrobras.

“Deve o feito, portanto, ser submetido ao conhecimento da 13ª Vara da Justiça Federal no Paraná, inclusive para verificar a conexão entre os fatos aqui narrados e aqueles imbricados no complexo investigativo denominado Operação Lava Jato e adotar as providências que entender cabíveis sobre os fatos aqui expostos”, disse Janot. “Tendo em vista que cessou a investidura funcional do ora investigado em cargo que lhe assegurava prerrogativa de foro perante esta Corte, reconheço não mais subsistir, no caso, a competência originária do Supremo Tribunal Federal para prosseguir na apreciação deste procedimento de natureza penal”, decidiu o ministro. Com informações do G1 e redação do Política Livre.

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