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Geilson diz que aprovação de projeto que reduz incentivos fiscais deve gerar desemprego

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O deputado estadual Carlos Geilson | FOTO: Reprodução |

O projeto que reduz os incentivos fiscais da indústria baiana e, consequentemente, aumenta em 10% na carga tributária gerou inúmeras discussões na Assembleia Legislativa da Bahia, na noite da quinta-feira (16). Aprovado com 16 votos contra e 54 a favor, o projeto pode gerar ainda mais desemprego na Bahia. O deputado estadual Carlos Geilson (PSDB), que votou contra, disse que o projeto leva riscos de desemprego no estado, e frisa que os dados de 2015 já não foram dos mais favoráveis. Ele ainda cita que a aprovação desse PL gerará efeito sobre a credibilidade da política de atração de investimentos, perda da atração de empresas para a Bahia e insegurança por parte dos investidores. “Quem vai acreditar na Bahia agora? Se temos um governo que não reconhece o documento que assina, que não honra a palavra empenhada”, alfinetou.

Para Geilson, a situação de desemprego tende a ser desesperadora. “Se com o incentivo de 10% a Bahia teve uma queda na evolução do emprego de 10,8%, maior que a média do Brasil que foi de 9,1%. E o emprego total caiu 3,5%, mais que o nacional também, que foi de 3,3%. Imaginem sem esse incentivo? Como essas indústrias conseguirão sustentar os postos de emprego? São mais custos. Os empresários fizeram uma projeção de gastos para 2016, e terão que mudar drasticamente com esse ‘presente de grego’ do governo”. O deputado, que é feirense, ainda lembrou que esta semana uma cervejaria foi fechada em Feira de Santana, deixando mais de 120 pessoas desempregadas.

Ele também criticou a falta de política voltada para o incentivo à indústria na Bahia, e colocou como exemplo a sua cidade, que teve várias empresas fechadas, mas nenhuma novidade na indústria, ou seja, nenhuma nova indústria se estabeleceu na Princesa do Sertão nos últimos anos. “Não podemos pensar em um estado em desenvolvimento, que gera emprego, que gera renda, mas que penaliza sucessivamente o empresariado, o empregador. São coisas que não combinam”, criticou Geilson.

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