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ACM Neto escolhe deputado do PMDB para vice da prefeitura em Salvador

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A convenção que homologou o nome de ACM Neto para o pleito de outubro deste ano aconteceu nesta sexta-feira (5) | FOTO: Gilberto Júnior/Bocão News |

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) escolheu o deputado estadual e ex-secretário de Promoção Social e Combate à Pobreza, Bruno Reis (PMDB), para vice em sua chapa na disputa pela reeleição O anúncio foi feito pelo prefeito nas redes sociais, na noite da última quinta-feira (4). A convenção que homologou o nome de ACM Neto para o pleito de outubro deste ano aconteceu nesta sexta-feira (5). “Amigos e amigas, confirmo oficialmente para vocês, em primeira mão, que o candidato a vice na minha chapa será o deputado estadual Bruno Reis”, escreveu o alcaide, que passou a tarde reunido com o PRB, incluindo a deputada federal e presidente do partido na Bahia, Tia Eron. Os republicanos pleiteavam a vaga com o ex-chefe de gabinete da prefeitura, João Roma. “A posição do PRB foi decisiva para chegarmos a um consenso em torno do nome de Bruno Reis, mantendo nossa base unida e cada vez mais forte”, continuou Neto.

Ele disse ainda que todos os partidos aliados foram importantes para o processo de escolha, e que a decisão foi tomada após um amplo diálogo. Em conversa com o jornal Tribuna da Bahia, o presidente municipal do PRB, deputado estadual Sidelvan Nóbrega, disse que o prefeito pediu aos republicanos para que se retirassem da disputa, em “prol de um projeto maior em 2018”. “Neto inclusive vai colocar isso na nota oficial. Resolvemos atender esse pedido para a Bahia, e de modo que ele pudesse acomodar Bruno Reis”, contou. “E quero dizer que o PRB não fez qualquer tipo de barganha ou troca. Entendemos que o prefeito precisava desse crédito”.

Questionado se o resultado das negociações provocou algum tipo de desgaste, o deputado admitiu com veemência. “Sempre há um desgaste, o PRB tinha esperanças. O partido tinha o tamanho e a força [para pleitear a vice]”, declarou. Neto tomou a decisão em meio à pressão cada vez maior dos partidos aliados que almejavam o cargo, principalmente o PMDB, o PSDB e o PRB. O PSDB, do deputado federal João Gualberto, também “bateu o pé” na reta final das negociações; os tucanos haviam indicado o vereador Paulo Câmara, presidente da Câmara de Salvador. O PV foi outro que esteve no páreo, com o ex-chefe da Casa Civil, Luiz Carreira, bem como o DEM, que lançou o ex-secretário de Educação Guilherme Bellintani. Estes dois últimos chegaram a ser apontados como alternativas quando a tensão atingiu níveis extremos. As informações são do Tribuna da Bahia.

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