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Ministra Cármen Lúcia é eleita e pede para não ser chamada de ‘presidenta’ no STF

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Cármen Lúcia foi eleita nesta quarta presidente do STF e do CNJ | FOTO: Reprodução/EBC |

A ministra Cármen Lúcia pediu para ser chamada de presidente, em vez de presidenta, quando assumir a principal cadeira do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 12 de setembro. Ele foi eleita para o cargo na sessão do tribunal desta quarta-feira. Durante um julgamento, o atual presidente da corte, Ricardo Lewandowski, quis saber se a ministra preferia o termo masculino ou o feminino.

“Eu fui estudante e eu sou amante da Língua Portuguesa. Acho que o cargo é de presidente, né?”, justificou, em tom bem humorado. Ao ouvir a resposta da ministra, Gilmar Mendes acrescentou: “Presidenta inocenta”. A frase soou como provocação à senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). A parlamentar, num discurso em defesa da presidente afastada Dilma Rousseff, na última terça (9), no Senado, disse que a “presidenta é inocenta”.

Eleição
Cármen Lúcia foi eleita nesta quarta presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Dias Toffoli, vice-presidente da corte pelos próximos dois anos. Ela será a segunda mulher a assumir o posto. A ex-ministra Ellen Gracie foi a primeira a comandar o Supremo, em 2006. Cármen Lúcia e Toffoli tomarão posse no dia 12 do mês que vem, dois dias após o fim do mandato de Lewandowski. Da Folha Press.

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