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Mundo: Projeto de jornalista baiana realiza residência artística em Nova Iorque

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A comunicóloga Camila de Moraes | FOTO: Divulgação/Natasha Montier |

O projeto Identidades Transatlânticas, da revista eletrônica Acho Digno, da jornalista baiana Camila de Moraes, foi contemplado no Edital de Mobilidade Artística da Secretaria de Cultura do Estado e vai realizar uma residência artística com duração de dois meses, entre agosto e setembro, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Essa residência resultará em uma pesquisa sobre os meios de comunicação e sua contribuição para a construção da sociedade. Tendo como objeto de análise a cultura digital e o seguimento de revistas eletrônicas especializadas, a pesquisa pretende verificar qual a influência da mídia sobre a cultura afro-americana, quais são as suas narrativas e como os jovens dessas comunidades dialogam.

Segundo Camila, o objetivo é instrumentalizar a análise dos acontecimentos do ocidente negro para além das fronteiras territoriais e possibilitar diálogos com esse universo da cultura digital. Isso permitiria estabelecer um link do público brasileiro com a mídia digital norte americana, com edições especiais internacionais da revista Acho Digno tratando sobre temas como a música e a moda do Harlem, ou ainda, o cinema e o design do Brooklyn, e ainda as artes cênicas do Bronx.

“Dessa forma é possível tentar criar uma imprensa especializada sem pasteurizar a linguagem. Dimensões básicas de existência, em uma filosofia que abre espaço para novas formas de manifestações com ousadia, liberdade de expressão com pensamentos criativos. Podemos afirmar, sem medo de errar, que o uso de tecnologia digital muda comportamentos e cria fascinantes possibilidades de democratizar os acessos à informação e ao conhecimento”, analisa a jornalista.

Com o projeto Identidades Transatlânticas, contemplado no Edital de Mobilidade Artística da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e com a colaboração do Caribbean Cultural Center African Diaspora Institute, localizado no Harlem, um dos locais de pesquisa, é possível conhecer de perto as comunidades e algumas de suas ações. Com informações da Secult.

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