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Ministro do STF nega liminar para anular sessão do Senado que aprovou impeachment de Dilma

Brasília - A presidenta afastada, Dilma Rousseff, faz sua defesa durante sessão de julgamento do impeachment no Senado (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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O pedido havia sido protocolado por José Eduardo Cardozo, advogado de Dilma, na manhã de 1° de setembro | FOTO: Reprodução/EBC |

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quinta (8) liminar para anular a sessão do Senado em que foi aprovada a cassação da ex-presidenta Dilma Rousseff. O pedido havia sido protocolado por José Eduardo Cardozo, advogado da petista, na manhã de 1° de setembro, horas após os senadores encerrarem a votação. Dilma foi destituída do cargo pelos senadores por 61 votos a 20, sob a acusação de que cometeu crime de responsabilidade fiscal ao emitir três decretos de crédito suplementar sem a autorização do Congresso e também pelas chamadas pedaladas fiscais, atrasos em pagamentos a bancos públicos no âmbito do Plano Safra. A votação se encerrou na tarde de 31 de agosto.

No dia seguinte pela manhã, Cardozo entrou com pedido no STF para que a sessão fosse anulada. Na peça, ele não questionou o mérito da decisão dos senadores, mas sim a constitucionalidade do processo de impeachment e erros em sua condução. No pedido, Cardozo usou como argumentos a inconstitucionalidade de dois artigos da lei de impeachment, de 1950, e a inclusão, no parecer favorável ao impeachment aprovado no Senado, de acusações que não constavam no relatório votado anteriormente na Câmara, o que teria prejudicado a ampla defesa. Da Agência Brasil.

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