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Sihs estuda tecnologia que elevará capacidade de armazenamento de água em até 30% nas barragens

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O setor produtivo e técnicos da Sihs, Embasa e Cerb, conhecerem mais de perto o produto e debateram sobre a possibilidade de aplicá-lo nas barragens baianas | FOTO: Divulgação |

Em meio à crise hídrica que assola o país e a Bahia nos últimos 30 anos, a Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (Sihs), busca de forma incessante ações que minimizem o atual cenário. Neste sentido, em meio às tecnologias que vem sendo testadas pela pasta, estuda a implantação de uma nova, que permite a ampliação da capacidade de armazenamento da água em até 30% nas barragens instaladas no estado. Em reunião com técnicos da Sihs, que contou com a presença do secretário, Cássio Peixoto, o engenheiro civil americano, Peter Champion explanou detalhes do procedimento e deixou o gestor bastante otimista. Na ocasião, inclusive, foi autorizado por Peixoto, benchmarking, envolvendo o setor produtivo e técnicos da Sihs, Embasa e Cerb, de forma a conhecer mais de perto o produto e debater sobre a possibilidade de aplicá-lo nas barragens baianas.

De acordo com o secretário de Infraestrutura Hídrica e Saneamento, Cássio Peixoto, a expectativa é das melhores, levando em conta que o novo dispositivo ultrapassa a reservação. “Em suma, possui multifunções, pois além de consistir em promover a elevação do sangradouro, com a implantação de comportas, buscando o aumento do volume de acumulação do reservatório, que pode chegar até 30%, possibilita a separação de resíduos, evitando inundações e ainda nas áreas irrigáveis libera o líquido destinado para este propósito, retendo o de consumo”, comemorou, acrescentando o fácil manejo e comprobabilidade da eficaz já em diversos países, com características similares ao Brasil. “E isso tudo, sem dúvida, pode resultar na mudança de realidade de muitas famílias que hoje sofrem com a escassez da água”, reforçou.

Por fim, Peter Champion explicou que o controle do nível será feito por meio da operação das comportas basculantes, que são acionadas por cilindros hidráulicos ou bexigas de ar, o que permite que sejam definidos tanto o volume do reservatório, quanto a vazão defluente (vazão de água a ser liberada) que se deseja. “Evitando-se, também, inundações e danos ao meio ambiente e, mais ainda, beneficiando de forma direta a população, que terá como resultado um fornecimento mais regular de água”, finalizou o titular da Sihs.

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