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Vereador de Salvador diz que tentativa de salvar acusados da Lava Jato é sequência do golpe

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O edil petista da capital Luiz Carlos Suíca | FOTO: Reprodução |

A bancada governista de Michel Temer (PMDB) na Câmara Federal bem que tentou, mas não teve como votar o projeto que regulamentaria o caixa 2 em campanhas e anistiaria parlamentares que incorreram na prática. Nesta terça-feira (20), quem criticou a sandice parlamentarista foi o vereador de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), que não poupou palavras para descrever o que chamou de “governo de quinta categoria e amarrado nas mãos de corruptos investigados pela Lava Jato”. Para Suíca, até a aceitação da denúncia contra o ex-presidente Lula “faz parte da trama maquiavélica dos golpistas”

“Não adianta tirar Dilma e continuar com Lula primeiro nas pesquisas. Terão que prender Lula para tentar tirá-lo da corrida eleitoral de 2018. Mas estão enganados, Lula elege até de dentro da cadeia quem ele quiser”, ironiza Suíca. O vereador petista diz que a sequência do golpe envolve a “legalização das pedaladas fiscais, logo depois que cassaram Dilma. “Votaram e agora podem fazer pedaladas. Iam votar, na calada da noite, a não criminalização do caixa 2. A pauta caiu, mas o tema vai voltar para a comissão de Combate à Corrupção na Casa”.

Suíca diz ainda que o PSDB e o DEM estão encabeçando a pauta e falam que todos os partidos têm ao menos um apoio. “Isso tem que investigar mais profundamente. Independentemente do partido que tem apoio, toda a população quer o combate à corrupção, quer os políticos corruptos na cadeia, porque isso é crime sim. Eles estão dizendo que é um acordo com todos os partidos, eles querem tirar toda a sujeira de cima deles e jogar para todo mundo”.

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