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Dia das Crianças: Chapada Diamantina é ótima opção para passeio neste feriado

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Cachoeiras e grutas são atrativos mais buscados nos feriados | FOTO: Reprodução/Viajadora.com |

A Chapada Diamantina é uma das principais alternativas turísticas da Bahia. Neste feriado de 12 de outubro em reverência à padroeira do Brasil, Nossa Senhora de Aparecida, quem aproveita é a criançada com a possibilidade de fazer práticas esportivas como o arvorismo e trekking. Essa região, que fica no coração do estado, é destino eco turístico que reúne história, natureza, belas paisagens, vistas de montanhas e trilhas, rios, cachoeiras e principalmente muita paz.

Portanto a calmaria da Chapada é ideal também para se descansar. Os municípios de Lençóis, Andaraí (Igatu), Mucugê, Palmeiras (Vale do Capão), Morro do Chapéu, Rio de Contas, Piatã, Boninal, Abaíra, Ibicoara, Jacobina, Iraquara, Nova Redenção e Itaetê são alguns locais com opções para quem quer distância do caos urbano.

Patrimônio natural, a Chapada é um local de nascentes, com fauna e flora de riqueza e belezas naturais únicas. O destaque da região é o Parque Nacional da Chapada Diamantina, com 152 mil hectares de área, divididos entre os municípios de Lençóis, Palmeiras, Andaraí, Mucugê, Itaetê e Ibicoara. Para quem gosta de boas caminhadas, vale a pena percorrer as trilhas e conhecer o Vale do Pati, a Cachoeira da Fumaça, o Cachoeirão, Funis, o Morro do Castelo, ou do Pai Inácio.

Não tem apenas cachoeiras, o turista ainda pode ter acesso a muitas grutas, vales e os três pontos mais altos da Bahia: o Pico das Almas, com 1958m de altura; o do Itobira, com 1970m; e o do Barbado, com 2033m. Na Chapada nascem 90% dos rios que banham o estado, como o Paraguaçu, o Jacuípe e o de Contas. Dezenas de nascentes resultam em cachoeiras ou poços propícios ao banho no meio ou no fim de cada caminho.

Quem quer saber um pouco mais de história pode também percorrer a Estrada Real, onde circulou ouro nos séculos XVIII e XIX. O casario colonial, em Lençóis, Rio de Contas, Mucugê e Igatu, todos tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), fazem parte do conjunto arquitetônico que reconta a história do lugar.

Prática de esportes radicias também é possível na Chapada | FOTO: Reprodução/Suptrip |

Esportes
O turista aventureiro encontra seu ponto máximo na Chapada Diamantina. Arvorismo, bungee jumping, cave jumping, canyoning, cascading, rapel, tirolesa, cavalgada, exploração e mergulho em cavernas, trekking e hikking, escalada, mountain bike, caminhada, corrida de aventura, rally classe turismo, voo livre, balonismo, ultraleve e canoagem. Essas atividades são possíveis na região, com guias e orientação para cada um desses esportes.

Barraquinha de comida no Vale do Capão | FOTO: Reprodução/Felipe Floresti/UOL |

Culinária
Além dos cartões postais, o turista ainda pode conhecer a culinária local. No Vale do Capão, por exemplo, o que mais chama atenção nos pratos típicos são as misturas dos temperos com os ingredientes da localidade. Um exemplo disso é o pastel de palmito de jaca, uma iguaria exclusiva do Vale do Capão, que pode ser frito ou assado dependendo do gosto do cliente. Outros pratos típicos da Chapada são o godó de banana verde, um ensopado de carne do sol com banana nanica verde, que acaba tendo um gosto parecido com o da batata inglesa; e o cortado de palma, que tem um gosto parecido com um ensopadinho de vagem. Tudo uma delícia, vale a pena experimentar!

A vila do Capão, no município de Palmeiras | FOTO: Reprodução/PMP |

Vale do Capão
Mais conhecido como Vale do Capão, a Vila de Caeté–Açu, distrito de Palmeiras, é um dos principais redutos de turismo ecológico do Brasil com visitas de aventureiros do mundo. O vale, junto com os municípios de Lençóis, Andaraí e Mucugê, faz parte do chamado ciclo de diamante da Chapada. Morros, picos de montanhas, queda d´água e riachos. No Capão, as trilhas mais percorridas são a Cachoeira da Fumaça e o Morro do Pai Inácio. Tem ainda o Morrão, os Gerais do Vieira, o Morro Branco e o Vale do Pati.

Cachoeira da Fumaça | FOTO: Reprodução/Dmitri de Igatu |

Cachoeira da Fumaça
A Chapada Diamantina continua surpreendente desde a década de 50, quando um piloto norte-americano, de sobrenome Glass, sobrevoando a região, avistou a Cachoeira da Fumaça, descobrindo para o mundo o que os poucos aventureiros e nativos há muito tempo já conheciam. De acordo com matéria do jornal A Tarde, de 2010, “o piloto se encantou ao ver que a água, caindo de tamanha altura (340 metros, constatou-se depois) nem chegava a tocar o chão, levada pelo vento, parecia esfumaçar-se no ar. De volta a Salvador, o piloto guardou o segredo por mais alguns sobrevoos, mapeou a localização da cachoeira e conseguiu, com isso, batizar a descoberta com seu nome”. Jornal da Chapada com informações do Portal Verão na Bahia e do jornal A Tarde.

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