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#Cultura: Tom Zé abre projeto ‘Tropicália: Régua e Compasso’ em Salvador

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A mostra conta com peças de artistas da música, da dança, e das artes visuais em evidência nos anos 60 | FOTO: Reprodução/Anderson Yagami |

O cantor e compositor baiano Tom Zé participará de um bate-papo na abertura do projeto Tropicália: Régua e Compasso (A Bahia Cultural Pré-Tropicalista), na próxima quinta-feira (8), às 17h, quando será iniciada uma exposição no Palacete das Artes, em Salvador. O projeto é realizado pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), ao qual pertence o Palacete das Artes, e Fundação Pedro Calmon (FPC), entidades vinculadas à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA). A mostra conta com peças de artistas da música, da dança, e das artes visuais em evidência nos anos 60, como Lina Bo Bardi, Walter Smetack, Yanka Rudzka, Carybé, Juarez Paraíso, Lênio Braga, Jenner Augusto, Pierre Verger, além de fotos dos acervos de Lia e Silvio Robatto, recentemente doados ao Centro de Memória da Bahia.

Esses artistas participaram da cena cultural baiana anterior ao surgimento da Tropicália, da qual Tom Zé é um dos ícones. Palestras, debates, seminário, lançamento de revista, diálogos relacionados com as linguagens artísticas e mostras musicais acontecerão na programação gratuita que segue até março de 2017, ano de comemoração dos 50 anos do movimento tropicalista. “Decidimos iniciar agora as comemorações com uma série de eventos durante quatro meses que pretendem, no final das contas, elevar ainda mais a nossa autoestima”, considera o secretário da Cultura, Jorge Portugal.

“Vamos rememorar o efervescente ambiente cultural de invenção e ousadia vigente na Bahia de meados dos anos 50 a meados dos anos 60. Nesse período os jovens contavam com amplas condições para receber conhecimentos avançados, afinar a sensibilidade artística e assim desenvolver o talento natural de cada um”, conclui. Estão previstas ações semanais às terças, quartas e quintas-feiras, das 17h às 19h.

Em algumas terças acontecerão edições da Sopa de Maria, rodas de conversas sobre as linguagens artísticas, com participação de intelectuais e artistas que viveram o período em foco (1956-1966) e jovens artistas da atualidade. Enquanto debatem, vão cozinhando uma sopa que será servida ao final do evento, tal qual se dava na varanda da casa de Maria Moniz, no Jardim Baiano, nos anos 60. Como homenagem, Maria será a anfitriã da primeira sopa, no dia 20 de dezembro. Com informações da SecultBA.

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